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Terça - 28 de Setembro de 2021 às 17:57
Por: Emily Magalhães/Folha Max

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O senador Jayme Campos (DEM) comentou na noite desta segunda-feira (27) sobre a falta de deliberações do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal que repercutiu essa semana após dois anos desde a última sessão. O senador, que presidia a comissão, afirmou que apenas cumpriu o Regime Interno estabelecido durante a pandemia.

Entretanto, os senadores não chegaram a presidir nenhuma sessão e agora precisarão entregar as cadeiras do comando do colegiado, uma vez que a composição só é válida por dois anos. “Algumas pessoas disseram que eu não julguei, não encaminhei. Se eu não recebi o processo, não posso tomar na marra. Encaminhei um oficio pedindo urgentemente para que nos encaminhasse. Meu mandato encerrou no dia 25 e estou aguardando a indicação de um novo nome”, declarou Jayme em entrevista ao Programa Opinião (TV Pantanal - Rede TV!).

Também há informações de que a falta de sessões para deliberar sobre representações contra senadores fez com que 23 pedidos fossem ‘segurados’. Do total, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) lidera as manifestações, sendo alvo de oito pedidos.

Na sequência, estão os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), com dois processos contrários cada. Flávio também é autor de uma representação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

“O que ocorre é que nós recebemos todas as representações e denúncias, que é algo em torno dos 25 ou 26, e encaminhamos dentro do prazo regimental para a Advocacia Geral do Senado. Nós criamos uma norma para encaminhar todas elas. O prazo regimental é de cinco dias para entregar e não tem nenhuma minha que não tenha sido encaminhada. Diante da pandemia, as reuniões presenciais foram suspensas. De lá para cá as representações que existem foram dado parecer pela Mesa Diretora, inviabilizando a reunião que urgentemente precisaria ser feita para que de fato fosse analisado pelo Conselho de Ética. Eu cumpri literalmente o que foi estabelecido pelo Regimento Interno”, explicou Jayme, ao acrescentar que "tem até uma representação contra mim, que eu teria agredido um cara o que não é verdade naquele episódio em Várzea Grande. O que aconteceu foi que ele de uma forma deselegante quis agredir minha mulher e eu pedi para que ele saísse do local. Nenhum cidadão agride uma mulher perto de mim, quem tirou o celular da mão dele foi um secretário de Várzea Grande. E ele fez uma representação contra mim”.





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