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Policia MT
Segunda - 04 de Outubro de 2021 às 10:24
Por: Leticia Kathucia/Folha Max

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Uma auxiliar de prótese dentária, de 41 anos, denunciou o o tenente-coronel da Polícia Militar, R.P.D.S., 48 anos, por ameaça e perseguição. O militar é ex-marido dela.

Segundo a vítima, o casal está separado há quase 8 meses, mas o militar não aceita o fim da relação. Desde o rompimento, ele vem a perseguindo e ameaçando, principalmente após tomar conhecimento de seu novo relacionamento.

Segundo boletim de ocorrência, a vítima relata que, seu ex-esposo, além de vigiá-la, o tenente-coronel pode estar mandando alguém segui-la. Ela relatou que o ex-marido foi até o serviço do homem que a vítima está conhecendo e mostrou fotos desse rapaz, perguntando se alguém o conhecia.

O acusado também envia mensagens para a mãe e irmã da ex. Ele fala que ela saiu de um apartamento de luxo para um apartamento simples e sem ar condicionado. Ainda disse desejar que ela seja despejada.

O boletim de ocorrência registrado pela vítima relata que última "investida" do tenente-coronel ocorreu em 24 de setembro. Na ocasião, o militar mandou mensagens para ela debochando e demonstrando descontentamento com seu novo relacionamento. "De tenente-coronel à assessor, kkkkk. Não troque o certo pelo duvidoso", dizia uma das mensagens.

Ela disse que o acusado ainda costuma mandar mensagens em tom de ameaça e apagar em seguida. A vítima diz ainda que viveu 16 anos com o oficial e sofreu tortura física e psicológica. Também afirmou que ele lhe impôs restrições financeiras, já que até seus cartões do banco foram bloqueados. "Dizia ainda que se se separasse dele iria passar fome ou virar prostituta", relata o boletim de ocorrência.

A mulher contou à polícia que o ex-marido sempre foi agressivo e autoritário. Além disso, usa da sua função como militar e de andar armado para expor seu autoritarismo, causando medo na vítima, nos amigos e até nos familiares.

Um inquérito foi instaurado para apurar a denúncia e será investigado pela Polícia Civil. A Corregedoria da Polícia Militar também deve apurar a denúncia.





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