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Por 16 a 8, Câmara arquiva pedido de vereador para investigar Emanuel Suplentes de Edna Sampaio e Dilemário Alencar foram convocados para participar de votação

A Câmara de Cuiabá arquivou, por 16 votos a oito, um dos dois pedidos de abertura de Comissão Processante para investigar o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), por improbidade administrativa e infração politico administrativa. A votação foi realizada na sessão ordinária desta terça-feira (30).

O presidente Juca do Guaraná (MDB) e os requerentes, vereadores Dilemário Alencar (Podemos) e Edna Sampaio (PT), não votam em seus respectivos pedidos. Na última semana, a votação foi adiada devido ao questionamento sobre a presença dos dois parlamentares na votação, já que eles foram os autores dos requerimentos.

Diante da situação, a Mesa Diretora convocou os suplentes dos vereadores: no lugar de Edna, participa da votação o professor e 1º suplente Robinson Ciréia (PT). Já para a vaga de Dilemário, seria convocado o 1º suplente, Rafael Ranalli (Podemos). Porém, ele estava em uma “missão” pela Polícia Federal.

Então, houve suspensão da sessão por 30 minutos até a chegada do 2º suplente, o servidor público Renato Mota. Ele compareceu a Câmara, tomou posse e já participou da votação.

“Neste momento estou aqui não para julgar os atos do prefeito. Acho que qualquer pessoa pública não deve ter qualquer receio da averiguação de uma investigação, porque a todos cabem a ampla defesa e o contraditório. Nesse caso em específico entendo que é fundamental que essa Casa possa oportunizar que seja avaliada melhor a situação do nosso prefeito”, disse Mota.

OUTRA VOTAÇÃO

Ainda na sessão de hoje, a Câmara vai analisar outro pedido de abertura de Comissão Processante contra Emanuel Pinheiro. Este pedido foi proposto pela vereadora Edna Sampaio (PT), após trabalhos de uma Comissão Especial que analisou mais de 8 investigações contra a atual gestão.

A tendência é que o resultado se repita.

RETORNO DE EMANUEL

Emanuel retornou ao cargo na última sexta-feira (26), após ficar afastado por mais de um mês por ordem do Tribunal de Justiça durante a Operação Capistrum do Ministério Público Estadual que investiga a suspeita de ilegalidades em contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde, bem como no pagamento do prêmio-saúde.

Veja como votou cada vereador em ambos os pedidos:

Pedido Dilemário Alencar

A favor

Diego Guimarães (Cidadania)

Renato Mota (Podemos)

Michelly Alencar (DEM)

Pastor Jeferson (PSD)

Sargento Joelson (Solidariedade)

Marcos Paccola (Cidadania)

Edna Sampaio (PT)

Eduardo Magalhães (Republicanos)

Contra

Paulo Henrique (PV)

Dr. Luiz Fernando (Republicanos)

Adevair Cabral (PTB)

Chico 2000 (PL)

Didimo Vovô (PSB)

Lilo Pinheiro (PDT)

Kássio Coelho (Patriota)

Marcrean Santos (PP)

Marcos Brito Jr. (PV)

Maria Avallone (PSDB)

Mário Nadaf (PV)

Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania)

Sargento Vidal (PROS)

Wilson Kero Kero (Podemos)

Cezinha Nascimento (PSL)

Demilson Nogueira (PP)