Fabinho diz que sua prioridade é reeleição de Mauro e pode recuar de candidatura se grupo precisar

O ex-deputado federal Fabio Garcia, atual presidente do Democratas em Mato Grosso, afirmou que sua prioridade em 2022 é trabalhar pela reeleição do governador Mauro Mendes (DEM). Apesar de o próprio governador ainda não ter dito se será ou não candidato, Garcia acredita que sim, e disse, ainda, que poderá recuar de sua própria candidatura a deputado federal se o grupo político entender que é melhor assim: “política é muito maior do que um projeto individual”.

O presidente do DEM negou que já esteja certa a decisão de sua presidência também no União Brasil, partido que deve surgir da fusão entre Democratas e PSL, mas que ainda aguarda homologação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar de se colocar à disposição do grupo político para retirar a própria candidatura, Garcia argumentou que é normal e possível acumular o cargo de deputado com a presidência de um partido, e citou Carlos Bezerra, deputado federal e presidente estadual do MDB. Em resposta aos filiados que muitas vezes argumentam que o mandato – ou a candidatura – atrapalham as ações do presidente nos municípios, Garcia afirmou que a campanha deste ano não deve ser feita nos municípios.

“Nessa campanha a deputado estadual a gente vai ter vinte e cinco candidatos a estadual do união e nove candidatos federais. E um candidato a governador que é o nosso projeto principal. Esse é o tamanho da campanha. Essa é a questão. Aqui não é uma campanha municipal onde a gente tem teria em cada município, por exemplo, só em Cuiabá, vinte e seis candidatos a vereadores, mais candidatos a prefeito e aí não vai [conseguir ir] no município vizinho, é uma campanha de tamanhos diferentes. Então não é uma questão municipal, é uma campanha estadual”, explicou.

Sobre a candidatura de Mauro, Fabio, apesar de dizer que é sua prioridade, garantiu que o governador ainda não disse sua decisão, nem mesmo nos encontros com amigos. “O Mauro tem sinalizado o mesmo de sempre, ele fala que hoje é tempo do trabalho, chegará ao tempo da eleição, ele não quer tirar o foco do governo dele, dos secretários dele, das obrigações e compromissos que assumiram em fazer as entregas pelo Mato Grosso. Quando chegar o tempo de eleição ele vai falar sobre eleição. Nesse momento ele tem falado pra mim: ‘é tempo de trabalho, monta a chapa que é sua obrigação como presidente do partido. A minha eleição no tempo que chegar a eleição eu vou falar’”, completou.