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Policia MT
Sexta - 27 de Julho de 2012 às 17:37
Por: Edilson Almeida

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Os “flanelinhas” continuam agindo na pressão contra proprietários de carros em Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá. setores da sociedade denunciaram que eles vem exigindo pagamento com ameaças de danificar o veículo, o que pode ser caracterizado como crime de extorsão. Nesta quinta-feira, a Polícia Militar voltou a realizar operação na cidade para tentar coibir a prática. 

A operação resultou na condução de três indivíduos que se encontravam em frente a bancos, lotéricas e cartórios. Os locais são considerados pelos “flanelinhas” como pontos estratégicos devido ao grande fluxo de pessoas. Dos conduzidos, dois admitiram fazer uso de entorpecentes como maconha e pasta base, e possuem passagem de roubo e furto. O terceiro afirmou possuir apenas problemas com álcool.

Os três foram conduzidos para a Central de Flagrantes para que a Policia Judiciária Civil de procedimento ao caso.

No final do mês passado, quatro “flanelinhas” também foram presos. Marcos dos Santos Silva, de 33 anos, Antonio Edson de Oliveira, de 33, Cleiton Cleber Vieira da Conceição, 30, e Luiz Alberto de Campos, de 44 anos, foram acusados de  intimidação aos donos dos carros estacionados em vias públicas, caso os motoristas não contribuam em dinheiro com os suspeitos. 

Conforme consta da Lei de Contravenções Penais, a atividade de Guardador de Veículos é crime, e para que a função seja exercida é preciso ter registro no Ministério do Trabalho. Na Câmara dos Deputados existe um projeto de lei que criminaliza a atividade e puna com pena de 1 a 4 anos quem  solicitar ou exigir dinheiro ou qualquer outra vantagem, sem autorização legal ou regulamentar, a pretexto de explorar vagas para o estacionamento de veículos em via pública. O projeto é do deputado Fábio Tradd, de Mato Grosso do Sul. 

No diagnóstico sobre a situação, o fato é que as ruas passaram a ser dominadas pelos  “flanelinhas” ou “guardadores de carros” que se autoproclamam proprietários de determinada área, passando a ditar regras e normas de conduta às pessoas. A situação acontece por ausência do poder público, demonstrada pela pouca importância dada a esse grave problema, leva a disputas violentas pelo domínio dos locais de grande fluxo de veículos nas zonas centrais ou nas proximidades de eventos culturais, esportivos e sociais em várias cidades brasileiras.






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