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Policia MT
Quarta - 18 de Maio de 2022 às 16:17
Por: Yuri Ramires/Gazeta Digital

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Pastor L.S.A., 42, foi preso na manhã desta quarta-feira (18), no Residencial Nico Baracat, em Cuiabá, pelos policiais civis do Plantão de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual. Ele é investigado por 4 crimes de estupro, sendo que duas vítimas são menores de idade. O agressor é casado com uma pastora e pai de 3 filhos.

A prisão, que coincide com o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta quarta (18), serve para alertar a sociedade sobre a prática destes crimes.

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, os crimes ocorreram na cidade de Confresa (1.160 km ao noroeste de Cuiabá) e estão sendo investigados desde a primeira denúncia, ocorrida em agosto de 2021.

.Delegacia da cidade instaurou 4 inquéritos policiais, que resultou no pedido de prisão preventiva, decretado pela Justiça. Em dois casos citados, ele usava o fato de ser pastor para cometer os crimes, que ocorriam dentro da igreja evangélica

Relato das vítimas

Uma das vítimas contou que estava na igreja, participando de uma conferência, quando foi chamada pelo pastor. Ele a levou para um quarto, sob argumentos ligados ao ministério pastoral que a ele foi confiado.

Lá, ele violou o corpo da menina, passando a mão em seu órgão genital. Vítima ainda relatou que, em outro momento, recebeu uma chamada de vídeo do pastor, em que ele aparecia nu, se masturbando.


Segundo a polícia, L. morava em Cuiabá, mas estava sempre na cidade realizando cultos e encontros pastorais. Era nesse momento que ele cometia os crimes.

Outra vítima, de 17 anos, contou que em janeiro deste ano foi até a igreja falar com o pastor. Ela queria pedir uma oração. O agressor levou a jovem para o banheiro da igreja, deu um olho para ela e pediu para que passasse na barriga.

Depois, ele começou a passar óleo no corpo da vítima, que começou a sentir tontura. Depois, ela teve a roupa retirada e foi estuprada no local. Polícia destacou que os crimes aconteciam no mesmo modus operandi.

Durante a oração, ele falava que tinha que passar ‘óleo ungido’ nas partes íntimas das vítimas. Ele afirmava que alguém tinha feito ‘magia’ para elas. Depois, as levava para um quarto, onde passava o produto na parte íntima delas e cometia os crimes.

Delegada Jannira Laranjeira coordenou a equipe durante a prisão do agressor, investigado por estupro de vulnerável. Ele segue para audiência de custódia. (Com informações da assessoria)





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