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Policia MT
Quarta - 10 de Agosto de 2022 às 08:43

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A família de Gilvanir Germano Neto, de 43 anos, ainda não consegue acreditar na forma brutal como ele foi assassinado pelo próprio genro na noite de domingo, 07, em Brasnorte. Os netos da vítima e filhos do agressor, de 2 e 3 anos, testemunharam o crime.

Devido à relação de proximidade entre os dois, o caso para eles se torna ainda mais emblemático.

“Ele se dava tão bem com o genro. Todo mundo está chocado, ninguém esperava por isso. Foi uma fatalidade que ninguém sabe explicar”, afirmou a técnica em enfermagem Sueli Germano Neto, irmã de Gilvanir.

Segundo ela, onde estava o irmão estava também o genro. O agressor chegou a morar com esposa – filha de Gilvanir – e os filhos na casa da vítima quando ficou desempregado. Só recentemente, depois de conseguir um emprego, o casal alugou um imóvel só para eles. “Esse genro morava dentro da casa dele, usava o carro dele. Eles tinham uma convivência muito boa, ninguém sabe como isso aconteceu”.

Sueli ouviu de testemunhas no hospital que o genro chegou dizendo que havia feito uma loucura e pediu para ser morto, tal como fez com o sogro. “O Samu chegou para estabilização, mas ele [Gilvanir] já estava sem vida. O genro pedia para as enfermeiras matarem ele, pedia para os policiais matarem ele, foi juntando muita gente, foi uma loucura”.

Último encontro em família

A família se reuniu e passou o domingo, 07, na casa dos sogros de Gilvanir. Tudo estava em harmonia quando, de forma repentina durante um jogo de baralho, o genro da vítima começou a xingar a esposa. O homem estava alcoolizado nesse momento.

Desconsertada com a situação, a jovem pediu para que fossem embora. “Ele saiu com o carro em desespero, cantando pneu e daí os parentes foram atrás para ver o que estava acontecendo”.

À família, a jovem relatou que o marido dava freadas bruscas que faziam com ela batesse o rosto no painel do carro. Enquanto tentava consolar os filhos que choravam no banco de trás, chegou a receber um soco no rosto.

A jovem teria pedido ao marido para parar, pois estava muito alterado, que dessa forma era para ele pegar as suas coisas e ir embora. “Em casa ele falou pra ela que não não ia embora, ou ele matava ela ou ela o matava”, afirmou Sueli.

Assim que essa conversa aconteceu, chegou uma familiar e, em seguida, Gilvanir, para tentar intervir. “Já foi recebendo meu irmão na porta com duas facas, quando ele [Gilvanir] perguntou o que estava acontecendo, já foi ferindo ele”, contou. Mesmo depois de cair no chão, Gilvanir continuou sendo golpeado.

A vítima foi atingida em várias partes do corpo, alguns dos ferimentos foram no rosto e pescoço. “Ele morreu sem nenhuma defesa”. O crime foi cometido diante da família, incluindo as crianças, mas ninguém conseguiu intervir. “A esposa, os filhos, todos viram acontecer e ninguém conseguiu conter ele, foi tudo muito rápido, muito mesmo, foi uma coisa desesperadora”.

O agressor foi preso e responderá pelo crime de homicídio.






Fonte: bem noticias

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