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Politica MT
Terça - 08 de Novembro de 2022 às 06:30
Por: Gustavo de Castro e Cíntia Borges/Mídia News

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Governador afirmou que pretende resolver o assunto na base do diálogo até
Governador afirmou que pretende resolver o assunto na base do diálogo até "certo limite"

O governador Mauro Mendes (União) pediu “tolerância” e “paciência” com os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial, que terminou com a vitória do petista Lula.

O chefe do Executivo defendeu o diálogo para que não haja uma explosão de violência no Estado.

Desde o dia 30 de outubro, multidões manifestam diariamente em todo o país alegando fraude no resultado do pleito e pedindo intervenção militar.

Para Mendes, ainda que os desejos sejam inconstitucionais, o direito de pedi-lo é democrático.

“Democracia é respeitar o direito à livre manifestação. Faz parte da democracia. E mesmo que as pessoas estejam falando algo que não tenha amparo no arcabouço jurídico, na nossa legislação e Constituição, a gente tem que respeitar isso, desde que aquilo fique apenas em palavras”, disse o governador.

“E até agora eles estão manifestando, dizendo palavras... E a gente tem que ter um pouco de tolerância neste momento. A intolerância pode levar o nosso país, nosso estado, a nossa nação a resultados que a história já nos mostrou que não é muito bom. Então, um pouquinho de paciência agora”, acrescentou.

Mendes afirmou que pretende dialogar com os manifestantes "dentro do limite", para que nenhum tipo de conflito aconteça em Mato Grosso.

Ele ainda citou o que aconteceu nesta segunda-feira (7), em Novo Progresso (PA), após um confronto entre manifestantes e policiais rodoviários federais. Uma criança sofreu intoxicação pelo uso de gás, lançado pela PRF contra o bloqueio, e precisou ser socorrida.

"Você viu o que aconteceu no Pará? É isso que vocês queriam que acontecesse em Mato Grosso? Usar métodos excessivos e não ter um pouco de tolerância, você pode desencadear aí [conflitos]", ponderou.

"Eu não aprovo, eu desaprovo qualquer tipo de cerceamento, mas o Estado vai procurar resolver isso com um pouco de diálogo até um certo limite, para que a gente não tenha uma explosão de conflitos dentro de Mato Grosso", disse.





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