Abílio 'joga a toalha' sobre intervenção militar e diz que PL pedirá cassação de Lula e Alckmin
Ex-vereador e deputado federal eleito, Abílio Júnior (PL), jogou a toalha em relação a possibilidade de uma intervenção militar por parte das Forças Armadas Brasileiras para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Abílio, a sua conclusão se deu após passar alguns dias em Brasília, onde 'não se comenta sobre risco algum do Lula não assumir'.
"Ele exercerá a função de presidente", diz em sua postagem no Instagram. "Pelas informações que obtive, o exército não pretende fazer nenhum tipo de intervenção e a entrega do relatório foi para cumprir o protocolo da função assumida perante o TSE. Atuaram rápido para encerrar o assunto. Não atenderão nenhum tipo de SOS", completa.
Abílio ainda afirma que o Congresso Nacional tem convicção que os manifestantes que ainda estão em alguns pontos pelo país, em breve vai entender que nada mudará, irão cansar, gastar os recursos que levaram e aos poucos vão sair. Abílio ainda diz que aliados do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), estariam o traindo, e que a oposição não será grande no futuro governo Lula.
"É bem provável que o PL e Bolsonaro vão pedir cassação da chapa do Lula-Alckmin, mas só após a diplomação. E também não acredito que terá êxito", escreve em tom melancólico. "Enfim, é triste informar que o Lula será presidente. Teremos dias difíceis pela frente. Oremos pelo Brasil e pela vida do Presidente Bolsonaro que não terá dias fáceis", diz.
A postagem de Abílio, que mostra uma certa decepção, se difere das últimas em que apoiava as manifestações antidemocráticas, que solicitava uma intervenção militar no Brasil.
Abílio Júnior será um dos 8 deputados federais mato-grossenses em Brasília a partir de 1º de fevereiro de 2023.
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