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Politica Brasil
Segunda - 12 de Dezembro de 2022 às 08:04

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O senador Jayme Campos, que criticou PL e Flávio Bolsonaro
O senador Jayme Campos, que criticou PL e Flávio Bolsonaro

O senador Jayme Campos (União) apontou falta de coragem de senadores do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, entre ele o próprio filho do mandatário, Flávio Bolsonaro, em assinar requerimento que pede que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja convocado a prestar esclarecimento sobre as decisões polêmicas em torno das eleições.

Nesta semana, Jayme usou a tribuna do Senado Federal para criticar a decisão do ministro sobre o bloqueio das conta de empresários mato-grossenses, acusados de financiar os atos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“As pessoas fazem criticam aos senadores de Mato Grosso. Mas, nós temos o senador Flavio Bolsonaro, que é filho de Jair Bolsonaro, e até hoje eu não vi uma assinatura dele em requerimento em relação a isso. Ele tinha como filho do presidente e como líder do PL encabeçar isso”, disse em entrevista à Rádio CBN na última sexta-feira (11).

“Você abre qualquer requerimento ou pedido dessa convocação do ministro e não vê a assinatura da maioria dos senadores do PL. Se não me falha a memória, tem dois ou três que assinaram. Eles têm 10 senadores. Se só dois, três assinaram, cadê os demais?”, afirmou.

“É muita pouca coragem, é bom que se diga. São poucos que têm coragem de fazer alguma manifestação em relação a esse assunto. Tanto é que recebi telefonema do Brasil inteiro quando manifestei contra os bloqueios das contas dos empresários de Mato Grosso e do resto do Brasil”, acrescentou.

Jayme defede que Moraes preste esclarecimentos ao Senado, que pode até, em última hipótese, pedir o impeachment do ministro.

“Acho que o Senado é o único que tem competência realmente para fazer com que prevaleça aquilo que é direito nosso, convocá-los para prestar esclarecimentos e em última hipótese, impeachment. Esse é o último recurso que tem”, defendeu.

“Mas quem tinha que encabeçar, quem era? O próprio partido do presidente da república, o PL. Tomar a frente e isso não foi feito até agora", pontuou.





Fonte: RepórterMT

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