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Politica Brasil
Domingo - 18 de Dezembro de 2022 às 05:49
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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Victor Zaiden

Com relação aos protestos violentos e bloqueios de rodovia por parte de bolsonaristas, o senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que aliados aguardavam o presidente Jair Bolsonaro (PL) sair de sua reclusão no Palácio Alvadora para então manifestar uma opinião mais incisiva sobre os atos radicais em Mato Grosso.


Questionado sobre as mobilizações, o parlamentar apenas se limitou a dizer que “todos as manifestações são legitimas”. Já há quase dois meses desde o fim do 2º turno das eleições, os protestos contra o resultado continuam.


“Manifestantes tem direito de manifestar aquilo que for entendido por eles. Qualquer que seja o setor da sociedade, isso faz parte da democracia. O Congresso Nacional vive a base da pressão. É um direito reivindicar, cabe aos Poderes tomarem as decisões. O Poder Legislativo fazer leis e o Executivo executar”, disse durante um evento na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Conforme noticiou o Gazeta Dados , os atos de apoiadores do chefe do Planalto resultaram no bloqueio de rodovias, agressões de trabalhadores, explosão de caminhões e acidentes. Uma base da Concessionária Rota do Oeste, na região de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte), chegou a ser invadida no último mês de novembro.


À época, era cobrado de Bolsonaro e seus aliados que desestimulassem os atos. Integrante da base aliada de Bolsonaro no Congresso Nacional, Fagundes afirmou que assim como ele, outros parlamentares aguardavam um posicionamento sobre os atos do chefe do Planalto, que ficou recluso por conta da derrota para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


A expectativa era que o “capitão” - apelido dado por seus apoiadores – conversasse com seus aliados. Bolsonaro chegou a pedir o fim dos bloqueios, mas disse que as manifestações eram legítimas. Fagundes afirmou que esperavam uma posição "mais definida" do próprio Bolsonaro antes de se posicionar.

“Conversamos sobre a possibilidade de conversar com o presidente, mas ele pediu mais um tempo, que o presidente estava recluso”, finalizou.





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