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Policia MT
Quinta - 08 de Junho de 2023 às 10:05
Por: Silvana Ribas/Gazeta Digital

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Preso em Santa Catarina o bacharel em direito Samir de Matos, 43, investigado por dar golpes em Cuiabá em mais de 100 vítimas com prejuízo superior a R$ 80 milhões, entre eles muitos irmãos da casa maçônica da qual participava. Muitas vítimas não o denunciaram por não terem como comprovar a origem do dinheiro perdido na “pirâmide financeira” que prometia lucros altíssimos a seus investidores.

Samir vivia recluso em uma casa modesta, praticamente sem móveis e dormia no chão, com a mulher e uma criança. Atualmente trabalhava em casa, em um site de vendas. Passava o tempo todo monitorando câmeras de segurança no entorno do imóvel, com medo de ser preso. Samir foi localizado na cidade de Palhoça, região metropolitana de Florianópolis. Ele é procurado há mais de um ano pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), por lavagem de capitais, estelionato, pirâmide financeira e crimes contra relações de consumo.

De acordo com o delegado Rogério Ferreira, titular da Decon, como tentativa de se esconder da polícia, Samir utilizava um nome falso e deixou o cabelo e barba crescerem. Foi localizado após diligências da Decon e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso. Após a localização, a polícia mato-grossense acionou o apoio da Polícia Civil catarinense para fazer a prisão.

Investigação apurou que há aproximadamente 5 anos Samir passou a informar a interessados que operava como “day trader” na plataforma Forex, comprando e vendendo dólares e euros. Segundo os depoimentos colhidos e documentos reunidos na investigação, Samir dizia que tinha um robô que realizava operações altamente lucrativas e prometia retorno mensal com juros de 5% a 8% ao mês para quem investisse o dinheiro com ele. Há relatos de vítima que chegou a aplicar R$ 3 milhões com o golpista.

A partir dessa época, Samir passou a receber dinheiro de pessoas de seu círculo de relacionamento, interessadas em investirem em razão da promessa de juros mensais. Entre os clientes estavam integrantes de uma loja maçônica de Cuiabá à qual ele pertencia e de onde foi expulso após a denúncia. O investigado efetuou os pagamentos de forma regular dos valores aplicados até o mês de dezembro de 2021.





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