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Policia MT
Quarta - 18 de Julho de 2012 às 08:52

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O delegado Antônio Carlos Garcia não descarta a hipótese de o jovem Juliano Silva Estigarrilho, de 21 anos, ter sido torturado antes de ser decapitado.

A forma como os dedos da mão da vítima foram decepados indica que ele tenha sido atormentado antes de morrer. Garcia lembrou que o corte não foi correto, indicando que os criminosos utilizaram algum martelo ou alicate. Ele não acredita que os criminosos tenham cortado os dedos para dificultar a identificação do corpo, uma vez que o polegar da digital fica na outra mão.

Outro detalhe que chamou a atenção dos policiais é que não existe outra lesão no corpo do jovem além da própria decapitação. A morte teria sido provocada exatamente pelos golpes no pescoço. Em seguida, os criminosos o decapitaram.

A cabeça do jovem, no entanto, não foi localizada. Juliano foi encontrado decapitado no último domingo no bairro Colina Verdejantes, em Várzea Grande. Durante toda a segunda-feira, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa vasculharam o local, mas nada encontraram. Uma das suspeitas é que os criminosos tenham decapitado a vítima num local e levado o corpo para outro.

“Como não havia sangue próximo do corpo, o jovem foi assassinado em outro local e a cabeça pode ter sido colocada numa sacola plástica ou algo semelhante. Nada foi encontrado próximo de onde estava o corpo”, informou um policial.

Mesmo sem a cabeça, o jovem foi sepultado pela família, que esteve no Instituto de Medicina Legal, onde fez o reconhecimento. Técnicos em necropsia informaram que, caso a cabeça seja localizada, a funerária se encarrega de sepultá-la junto ao corpo, e comunica a família sobre sua localização.

As investigações do assassinato do jovem apontam para um acerto de contas envolvendo entorpecentes – a vítima era usuária e ex-presidiário.

Segundo policiais da DHPP, o assassinato teria ocorrido durante a madrugada envolvendo viciados que se reúnem no local. Juliano foi visto pela última vez no sábado, por volta das 19h30, quando saiu de sua casa.

O cadáver, coberto com galhos de árvore, foi localizado por volta das 17 horas do domingo por crianças que brincavam de bola nas proximidades. Policiais militares que atenderam a ocorrência vasculharam o local, mas não encontraram a cabeça.

Segundo o delegado Garcia, o crime motivado por tráfico é apenas uma das hipóteses. “Pode ter sido também por alguém que não gostou de ter sido furtado ou mesmo caso passional. Tudo ainda são hipóteses”, exemplificou. (AR)




Fonte: DO DC

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