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Meio Ambiente
Sexta - 17 de Novembro de 2023 às 08:44

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Os incêndios que assolam o Pantanal desde o dia 3 de outubro, originados pela seca excepcional e frequentes raios na região, já resultaram na destruição de um milhão de hectares em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Apesar de especialistas apontarem a ação humana como a principal causa dos incêndios na região, a estiagem histórica intensificou ainda mais a gravidade do problema. De acordo com Paulo Andrade da Silva Barroso, bombeiro, “a maior parte dos incêndios florestais é iniciada pela mão do homem, cerca de 98%, e o restante por causas naturais. No entanto, este ano, no Parque Encontro das Águas, os incêndios foram originados por descargas atmosféricas, ou seja, raios”.

A falta de chuva, as altas temperaturas e os ventos fortes dificultam os esforços para controlar as chamas, que se espalham facilmente devido à vegetação seca. O biólogo Gustavo Figueiroa, da ONG SOS Pantanal, alerta que a situação está fora de controle, com um grande foco que consome o Parque Estadual Encontro das Águas há mais de um mês, prestes a se encontrar com outro foco proveniente da região do Parque Nacional.

Os incêndios também representam uma séria ameaça à fauna do Pantanal, que ainda não se recuperou dos grandes incêndios ocorridos no bioma em 2020. Cerca de 60 militares do Corpo de Bombeiros estão empenhados no combate às chamas na região do Parque Estadual Encontro das Águas e na Transpantaneira, com o suporte de três aviões da Defesa Civil do Estado, helicóptero do CIOPAer, 11 barcos, viaturas e caminhões-pipa.






Fonte: CENÁRIOMT

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