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Policia MT
Quinta - 25 de Janeiro de 2024 às 17:51
Por: Liz Bruneto/Mídia News

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Fábio Vaites foi morto esquartejado e teve partes do corpo jogadas em rio

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

Familiares do pedreiro Fábio Vaites Aguiar, de 27 anos, que teve partes do corpo encontradas no Rio Teles Pires, em Sorriso, ainda estão em choque com a notícia do assassinato cruel.

Fiquei desesperado quando soube que ele sumiu, falei ‘fizeram alguma covardia com ele’, eu ainda tô desesperado, em choque

O rapaz estava desaparecido desde o último sábado (20), após receber uma ligação e sair para pagar uma dívida. Ele teria pego uma bicicleta, se despedido da mãe dizendo que logo voltava, e nunca mais retornou.

A cabeça decepada da vítima e o tronco sem braços e pernas foram encontrados na noite de quarta-feira (24) por trabalhadores de uma mineradora. Os membros estavam boiando no rio.

A vítima foi identificada por meio de uma tatuagem de cruz estampada nas costas, mas o material genético da família ainda será coletado para fazer a comprovação por meio de exames periciais.


“Fiquei desesperado quando soube que ele sumiu, falei: ‘Fizeram alguma covardia com ele’. Eu ainda estou desesperado, em choque”, disse um familiar de Fábio, que preferiu não se identificar.

Sem despedida

Segundo o familiar, a mãe de Fábio está em total desespero e precisou ser medicada com calmantes.

Ela ainda estava de luto após ter perdido um filho morto a tiros há pouco mais de um ano. De sete irmãos, Fábio foi o terceiro filho a morrer.

Segundo o familiar, a Politec (Perícia Oficial Técnica) informou que a vítima não poderá ser velada e o corpo só será liberado em cerca de 5 meses.

“Dizem que vão liberar o corpo só daqui quatro ou cinco meses. E quando liberar vai sair da funerária direto para o cemitério. Será um caixão lacrado”, disse.

Não acredito que vão encontrar o culpado, falam que é por briga de facção, mas o Fábio não era disso

Dentre os vários procedimentos pelos quais a vítima deve passar está a coleta de material genético dos pais.

Sem respostas

O familiar disse estar descrente de que as investigações cheguem aos assassinos, assim como a morte do outro irmão, que segue sem a identificação dos autores.

“Eles falam que vão investigar, que vão atrás, mas nunca vão. Para eles é um a menos. Não acredito que vão encontrar o culpado, falam que é por briga de facção, mas o Fábio não era disso”, afirmou.

“Ele não era de facção, era gente boa demais, trabalhava, pegava um servicinho, ia beber com as amigas dele”, contou.

Segundo o familiar, Fábio trabalhava de segunda a sexta-feira como pedreiro em uma fazenda. “Ele tinha um bom trabalho, fazendo piso no barracão de uma fazenda”.

No dia em que desapareceu, teria chegado em casa, no Bairro São José, animado. “De noite ele ia sair com uma menina que estava conhecendo”.

Da suposta dívida que a vítima saiu para pagar, ninguém sabe sobre o que ela seria.

“Ninguém sabia o que era essa dívida. Ele era um guri bom, trabalhador, não machucava ninguém. Ele tinha problema na cabeça, sumia, ficava dois ou três dias e voltava”.

“A mãe dele estava torcendo para achar com vida, mas dessa vez não foi o que ela pensava”, completou.

Corpo em rio

O corpo de Fábio foi achado boiando no Rio Teles Pires, na noite de quarta-feira (24), em Sorriso. O tronco estava sem membros e com a cabeça decepada

Trabalhadores viram primeiro a cabeça boiando no rio e depois o tronco, e acionaram a Polícia.

As testemunhas recolheram as partes do corpo da vítima.

O corpo já estava em avançado estado de decomposição e não foi possível identificar se haveria perfurações ou outras lesões.





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