ONGs recolhem recicláveis para manter projeto de resgate e cuidados a pets em MT; veja como ajudar Tampinhas de plástico, de ferro, alumínio e desodorantes aerosol vazios podem transformar a vida de animais atendidos pelas equipes. Após recuperados, os pets ficam disponíveis para adoção.
Um projeto de ONGs de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, recolhe tampinhas de plástico, de ferro, alumínio e desodorantes aerosol vazios para vender e custear tratamentos de castração de animais de rua, abandonados e que são vítimas de maus-tratos. Após recuperados, os pets ficam disponíveis para adoção.
Segundo as organizações Tampatinhas e Associação Lunaar, essas doações podem transformar a vida de muitos animais atendidos pelas equipes. Há quatro anos, o projeto Tampatinhas já vendeu mais de 50 toneladas de tampinhas. Em média, são atendidos 40 pets por mês.
“Doar aquece mais o coração de quem doa, e não de quem recebe. É um ato de amor genuíno, principalmente doar para animais. É uma doação que você faz sem esperar nada em troca, somente o amor”, ressaltou a diretora do projeto, Kelly Rondon.
Voluntários acolhem animais abandonados e vítimas de maus-tratos — Foto: Associação Lunnar
Podem ser doadas desde tampinhas de garrafas pet, tampas de produtos de limpeza, de xampu, de creme dental, de hidratantes, de óleo de cozinha, de requeijão, de margarina, de sucos, de maionese, de molhos prontos e de condicionador de cabelo, por exemplo.
🐕Onde doar
Em Mato Grosso, a doação pode ser feita em 350 pontos de coleta espalhados em sete municípios:
- Cuiabá
- Várzea Grande
- Sinop
- Campo Verde
- Santo Antônio de Leverger
- Chapada dos Guimarães
- Sapezal
Os pontos de coleta podem ser conferidos por meio das redes sociais das instituições: Tampatinhas e Lunaar.
💰Custos
Segundo a voluntária do projeto Lunnar, Karla Fahima, mais de 700 animais em situação de risco necessitam de mais de dois mil quilos de ração por mês. O custo é de mais de R$ 60 mil mensal.
“Pedimos o apoio da sociedade para a causa animal. Realizamos um trabalho há mais de 7 anos em toda Baixada Cuiabana. Temos hoje mais de 200 gatos na ONG e 100 cachorros e cuidamos ainda de 400 gatos comunitários. Sua ajuda salva vidas”, disse.
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