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Quarta - 06 de Novembro de 2024 às 15:50
Por: Vitória Gomes/Mídia News

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O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou estar “em paz” com o deputado estadual Eduardo Botelho (União) após ser questionado sobre uma eventual traição durante as eleições municipais deste ano.

É assim que gosto de trabalhar. As mudanças que as pessoas acham que tenho que fazer não me servem como sugestão

A declaração de Botelho ocorreu após Pivetta declarar apoio a Abilio Brunini (PL) no segundo turno e ter dito que “os perdedores” estariam com o então candidato Lúdio Cabral (PT).

O governador em exercício negou que a fala dele foi direcionada ao deputado.

“Está tudo em paz. Eu nunca citei nas minhas declarações, que foram poucas e pontuais no segundo turno, o nome de ninguém. Expressei o sentimento que tinha no momento e a vontade que tinha e pode ter mexido com alguém, mas não era minha intenção", disse ele em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (6).


"A intenção era expressar uma preocupação que eu tinha e foi feito e está tudo bem”, acrescentou.

Pivetta ainda defendeu o perfil político dele durante a gestão no Palácio Paiaguás. Isso porque, Botelho disse que o vice vive “entocado” no escritório e, caso quisesse concorrer ao Governo do Estado, teria que “começar a ser mais ativo”.

“Acho que o importante em um governante é cumprir a função, independente do lugar que esteja. Tenho meu jeito de pensar, tenho meu jeito de trabalhar também, já tive três mandatos de prefeito, ajudei a construir uma cidade que serviu de modelo para uma região toda. Estou aqui ajudando o Mauro a governar há seis anos e procuro ser eficiente”, disse.

“Faço isso, evidentemente, no local de trabalho que me foi concedido no Governo, em casa, em qualquer lugar e estou no caminho certo. É isso que posso fazer, é assim que gosto de trabalhar. As mudanças que as pessoas acham que tenho que fazer não me servem como sugestão”, acrescentou.

Articulações 2026

Pivetta voltou a afirmar que ser governador de Mato Grosso “é seu sonho”, mas disse que não vai começar a fazer política agora. Segundo ele, ainda haverá tempo para a campanha eleitoral.

“Articulação na hora certa, política tem seu período. Se formos aceitar provocação, ficar fazendo política o tempo todo teremos eleição de dois em dois anos e você não vai fazer outra coisa a não ser política e não me parece que é isso que o povo quer. O povo quer resultado”, completou.





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