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Esportes
Sexta - 13 de Dezembro de 2024 às 18:21
Por: Thaiza Assunção/Mídia News

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O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, que falou sobre o rebaixamento
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, que falou sobre o rebaixamento

O presidente do Cuiabá Cristiano Dresch quebrou o silêncio e admitiu que errou na condução do time nesta temporada de rebaixamento.

Nosso rebaixamento, eu assumo a responsabilidade, foi da gestão que é minha

A declaração, divulgada nesta sexta-feira (13), foi dada ao podcast “Dinheiro em Jogo”, apresentado pelo jornalista Rodrigo Capelo, no site Globo Esporte.

Após quatro anos na Série A, o Dourado ficou na lanterna do campeonato e acabou rebaixado para a Série B. Segundo o presidente, o fracasso não se deveu à falta de recursos. Mas admitiu que durante a janela de transferência do meio do ano preferiu segurar o caixa.

“Nosso rebaixamento não é por falta de dinheiro. Nosso rebaixamento, eu assumo a responsabilidade, foi da gestão que é minha. O Cuiabá tem dois donos, mas a gestão é minha, eu tomo as decisões e eu errei. Mas é óbvio que, tendo mais dinheiro, por exemplo... Numa janela de transferência que a gente teve no meio do ano, qual foi a nossa postura? Tirar o pé para não contratar”, afirmou.


A gente não tinha condições de trazer e investir em contratações. Eu acabei preferindo tirar o pé do acelerador nem que o clube caia, mas não vai cair endividado”, disse.

O cartola, no entanto, afirmou que na virada de 2023 para 2024 o time estava bem e as perspectivas pareciam boas.

“Um clube como o Cuiabá é visto como um trampolim pelos atletas e treinadores. Pela primeira vez, a gente virou ano com um treinador. António Oliveira fez a melhor campanha do Cuiabá na Série A. Mantivemos o técnico, fizemos um projeto de elenco desenhado em cima do trabalho do António Oliveira”, recordou.

O presidente disse ainda que, em fevereiro, o time sofreu um baque com a saída do treinador, que foi contratado pelo Corinthians. “A reposição de um treinador foi o grande problema que eu tive. Demorei muito para contratar um técnico”, admitiu.

E a substituição também, conforme Dresch, não foi a contento, já que o substituto, o também português Petit, não se adaptou ao futebol brasileiro e decidiu sair. “Foram casos inéditos que eu tive aqui, no mesmo ano, dois treinadores pediram demissão. Acredito muito que se o Petit tivesse continuado, a gente teria conseguido. Mas isso são águas passadas.”

Acesse o podcast AQUI.





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