Etanol deve ficar mais caro a partir de sábado (1º); entenda Este é o segundo reajuste aprovado neste mês de fevereiro

O etanol deve ficar R$ 0,15 mais caro a partir deste sábado (1º), segundo o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Esse será o segundo aumento aprovado neste mês.

A tabela do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis em todo o país foi atualizada, e a informação sobre o reajuste do etanol foi divulgada nesta terça-feira (25) pela Confaz.

No início do mês, o etanol custava R$ 3,87, e, após reajuste de R$ 0,18, atingiu R$ 4,0601, o que representa um aumento de 4,76%.

Este será o segundo reajuste do mês de fevereiro, elevando o preço do combustível dos atuais R$ 4,0601 para R$ 4,2124, um reajuste de 3,75%, ou seja, ficará R$ 0,15 mais caro.

A tabela publicada pelo Confaz não reflete o valor exato que o consumidor irá pagar nas bombas dos postos de gasolina, pois não inclui os impostos.

Motivos do reajuste

De acordo com o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo, o reajuste do etanol em Mato Grosso está relacionado a mudanças tributárias recentes na alíquota do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que passou de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro.

Além disso, houve um reajuste na alíquota do ICMS estadual sobre o etanol, o que impacta diretamente o preço final do produto nos postos. No entanto, “apesar desse ajuste, o etanol continua sendo a opção mais econômica para o motorista”, afirmou o diretor-executivo.

Reajuste em todo o país

Giuseppe acrescentou que o reajuste do PMPF é uniforme em todo o país, pois os estados seguem a tabela estabelecida pelo Confaz. No entanto, o impacto final do reajuste pode variar entre as regiões, já que cada estado define sua própria alíquota de ICMS sobre o etanol.

Como é calculado o PMPF?

O PMPF do etanol é calculado com base na média dos preços praticados no varejo pelos postos de combustíveis, utilizando dados de pesquisas recorrentes realizadas pelos estados.

Vale ressaltar que o preço médio é uma referência para a tributação de diversos produtos sujeitos à substituição tributária do ICMS, como combustíveis, bebidas e medicamentos.