Polícia mira novos suspeitos da execução de advogado em Cuiabá Nesta fase da operação, são cumpridos mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta terça-feira (8), ordens judiciais em Primavera do Leste (a 240 km de Cuiabá), na Operação Office Crime - O Elo.
A ação policial se insere nas investigações que apuram o homicídio do advogado Renato Gomes Nery, na Capital.
A ação é realizada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em residências de Primavera do Leste.
Os alvos são envolvidos por indícios de intermediação e mando do crime.
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em um condomínio de luxo, onde mora um dos investigados, e local em que outras pessoas foram alvos de buscas, em novembro de 2024.
O CRIME - Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital.
O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia, em um hospital privado de Cuiabá, mas foi a óbito horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.
As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.
MILITARES PRESOS - Os quatro policiais militares da Rotam (Rondas Ostensivas Tátiicas Metropolitanas), presos por suspeita de envolvimento na execução do advogado Renato Nery, foram alvos de uma ampla operação de busca e apreensão, no dia 13 de março.
A ordem partiu da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), e mirou, também, as residências dos PMs Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins.
Desde o dia 6 daquela mês, os quatro militares estão presos, em Cuiabá, com a deflagração, pela Polícia Civil, da Operação Office Crime - A Outra Face, para investigar o homicídio do advogado Renato Nery, em junho do ano passado, em Cuiabá.
Na decisão, a magistrada também autorizou uma vistoria nas viaturas utilizadas pelos militares, além da quebra do sigilo dos dados telefônicos e telemáticos.
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