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Cidades/Geral
Domingo - 11 de Maio de 2025 às 08:49
Por: Alecy Alves | Sesp-MT

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O mercado pet brasileiro faturou R$ 75,4 bilhões em 2024, aumento de 9,6% em relação a 2023, conforme dados da Abinpet
O mercado pet brasileiro faturou R$ 75,4 bilhões em 2024, aumento de 9,6% em relação a 2023, conforme dados da Abinpet

Estima-se que, no Brasil, a população de animais domésticos chegue a 150 milhões.

Isso significaria mais de um bicho para cada residência, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Somente de cães seriam 60 milhões.

Em segundo lugar estariam as aves, 40 milhões, seguidas dos gatos, 30 milhões.


Em Cuiabá, a população de animais domésticos está estimada em 140 mil.

Em população animal, o Brasil só é superado pela China e pelos Estados Unidos.

Então, as estatísticas apontam o mundo dos animais domésticos como um mercado milionário, promissor, mas também disputado.

O mercado pet brasileiro faturou R$ 75,4 bilhões em 2024, aumento de 9,6% em relação a 2023, conforme dados da Abinpet.

Os alimentos industrializados representam 54,1%, ou seja, R$ 40,8 bilhões.

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Em segundo lugar vem a venda de animais por criadores, R$ 8,1 bilhões, ou 10,8% do faturamento, e, em terceiro, os produtos veterinários com vendas que somaram R$ 7,8 bilhões, ou 10,4% desse mercado.

Em Mato Grosso, quase 74% das atividades do setor Pet são voltadas para produtos e serviços de rações, acessórios, banho e tosa.

Serviços mais especializados, como clínicas veterinárias e exames, representam apenas 18% do setor.

Esses dados estão na pesquisa do Sebrae-MT intitulada ‘Cenário de atuação dos pet shops no Estado’, realizada em 2023, que entrevistou 77 pequenos empresários de diversas regiões.

Questões burocráticas e regulatórias, agregadas à concorrência acirrada, foram apontadas como dificuldades relevantes dentro do mercado por 34% dos entrevistados.

Para 21%, os custos operacionais são os principais entraves.

Já 19% apontaram a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada como grande desafio do setor.

IMPOSTOS - Desde 2024, a Abinpet faz articulações em Brasília com o objetivo de sensibilizar o poder público.

Essa sensibilização está voltada ao fato de que, como foi aprovada pelo Congresso, em 2024, a Reforma Tributária não contempla o alimento para animais de estimação na isenção de 60% de impostos.

A entidade reclama que os alimentos para animais domésticos têm a mesma carga tributária das armas de fogo, do cigarro e das bebidas alcóolicas.

A entidade diz que a média mundial de tributos do pet food é de cerca de 18%, enquanto no Brasil está em torno dos 50%.





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