Mauro e Cidinho assumem comando de federação no Estado Pelo UB, farão parte da diretoria o governador, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o senador Jayme Campos
A Federação entre o União Brasil e o Progressistas, formando a União Progressista (UP), foi oficializada na terça-feira (19), em uma cerimônia realizada em Brasília, que contou com a presença de lideranças mato-grossenses de ambos os partidos.
Como no Estado o União Brasil possuiu maior representatividade, a federação será comandada por correligionários da legenda.
Isso já foi aprovado em colegiado previamente e apresentado ao comando nacional durante o ato de terça-feira.
Pelo União, farão parte da diretoria o governador Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o senador Jayme Campos.
Já o Progresssista será representado pelo ex-senador Cidinho Santos e pelo deputado estadual Paulo Araújo.
Durante a cerimônia, o governador de Mato Grosso expôs a sua expectativa com a aliança política para o pleito do próximo ano.
Em discurso, Mauro Mendes disse que espera que a federação gere resultados positivos nas eleições e evite surpresas como as registradas no pleito do ano passado no Estado.
“Que a eleição do ano que vem, mais uma vez, nós não sejamos surpreendidos pelo resultado, como talvez poderíamos dizer que fomos nas últimas. E é isso que eu espero dessa União Progressista. Mais que uma união de grandes forças, de muitos líderes regionais, queremos sintetizar aquilo que o cidadão brasileiro deposita de esperança no Brasil e no povo brasileiro. A política é um problema, mas também é a solução”, declarou o governador.
Mauro Mendes ainda destacou que a união entre os partidos deve ir além de interesses eleitorais e se concentrar em enfrentar os desafios estruturais do país, como a crise fiscal e a segurança pública, oferecendo soluções concretas à população.
“Temos que encarar os graves problemas do país, não apenas a política pela política ou a eleição para a próxima eleição. Se não fomos capazes de produzir soluções, é de nós que elas têm que vir”, afirmou.
Por fim, ele também ressaltou a importância de reconquistar a confiança da população, "frequentemente descrente ou sem esperança na política".
Para ele, a federação representa uma oportunidade de praticar uma política diferente, mais próxima das expectativas dos cidadãos.
Cidinho também comemorou a união.
"A aliança União Progressista é, agora, a maior força partidária do país. Mas, mais do que isso, é uma união política que se consolida para fortalecer a democracia, o diálogo e o compromisso com o desenvolvimento do Brasil", colocou.
COMPOSIÇÃO ELEITORAL - A aliança entre os dois partidos deve fortalecer as agremiação, no que diz respeito à disputa proporcional, tanto a estadual quanto a federal.
Isso porque, juntos, os partidos possuem hoje cinco deputados estaduais e dois federais.
Para o próximo ano, a intenção e reforçar a bancada de federais e tentar, ao menos, manter o número de cadeiras na Assembleia Legislativa.
Com relação à eleição majoritária, o principal nome da federação é do governador Mauro Mendes, que deve concorrer ao Senado.
No que diz respeito à eleição ao Governo do estado, a tendência é de que a federação apoie a candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos), tendo em vista que a maiori parte dos correligionários defende o nome do vice-governador para disputar a sucessão de Mauro Mendes no Palácio Paiaguás.
Vale lembrar, contudo, que o senador Jayme Campos vem trabalhando o seu nome para a disputa ao Governo.

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