Atentados ao metrô de Londres, em 2005, deixaram 52 mortos e centenas de feridos, há sete anos. (Foto: Getty Images)
Após prender sete homens por suspeita de terrorismo em uma blitz de trânsito, a polícia britânica admitiu que a operação, realizada na rodovia M1, em South Yorkshire (norte da Inglaterra), não foi programada, e que a ação era apenas rotineira, segundo declarações publicadas pelo jornal Daily Mail.
Na operação que realizou no último sábado, a polícia local reconheceu o "golpe de sorte" que teve ao apreender o veículo, sob a suspeita de que o motorista estava sem o seguro obrigatório. Os oficiais admitiram que uma busca completa requereria suspeitas prévias, e nada indicava que encontrariam armas de fogo, outras armas e outros materiais não-especificados no interior do carro. Os itens foram encontrados após uma revista realizada apenas na segunda-feira, o que levou a polícia a localizar e prender o motorista, o passageiro e outros suspeitos.
O superintendente Kenny Bell, chefe da Unidade de Contraterrorismo de West Midlands, disse que, após a descoberta dos objetos no carro, a prioridade foi proteger o público ao perseguir os acusados.
Os policiais não afastaram a possibilidade de que outro atentado estivesse sendo planejado para marcar o sétimo aniversário dos ataques ao metrô de Londres em 7 de julho de 2005, que terminaram com a morte de 52 pessoas e centenas de feridos.
Para a polícia britânica, qualquer ataque de grandes proporções pode ser considerado uma forma de atingir visibilidade mundial, já que todas as atenções estarão voltadas para os Jogos Olímpicos em pouco tempo. A ligação das últimas prisões com o evento, porém, não foi comprovada.
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