Natasha descarta recuo e mantém pré-candidatura ao Governo Em 2022, quando disputaria o Senado, médica foi retirada do palanque por articulações internas, e não por decisão própria
A médica Natasha Slhessarenko (PSD) reafirmou que não há qualquer possibilidade de desistir da pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso.
Ela disse que permanece firme no projeto e que, desta vez, não haverá recuo.
Na eleição de 2022, quando disputaria o Senado, Natasha foi retirada do palanque por articulações internas, e não por decisão própria.
Segundo ela, sua trajetória confirma que não abandona disputas e que “mulheres não recuam”.
“Eu não recuei. Já falei isso mil vezes. Fui empurrada para fora do palanque”, disse.
“E agora, não existe nenhuma chance de eu recuar da candidatura. Mulher não recua. Nós nascemos para ser resistentes, resilientes e vitoriosas”, afirmou.
A pré-candidata também minimizou uma eventual filiação do senador Jayme Campos ao PSD, descartando que a entrada do parlamentar altere a construção da chapa estadual.
Embora tenha elogiado Jayme como figura de peso na política mato-grossense, ela afirmou que isso não garante a ele a condição de candidato ao Governo dentro do partido.
Natasha também disse não se preocupar com declarações de aliados do senador, que aguardam sua decisão para definir apoios e afirmou que sua atenção está voltada ao que os eleitores demonstram nas pesquisas.
“É ótimo, ele é um político com muitos anos de história. Mas, isso não quer dizer, de maneira nenhuma, que ele será o candidato ao Governo. Isso não me preocupa. O que me importa é o que o eleitor e a eleitora de Mato Grosso estão querendo, e isso já aparece nas pesquisas”, completou.
A médica ainda comentou a articulação com partidos progressistas e disse que o apoio do presidente Lula (PT) ainda não está oficializado, embora as conversas avancem.
Segundo ela, a pré-campanha segue dialogando com lideranças e siglas que devem compor a aliança.
Afirmou que sua candidatura representa a demanda por mudança e por uma gestão com maior sensibilidade e presença feminina.
Para ela, Mato Grosso vive um momento em que “o Estado precisa de alma e de coração”, e sua proposta busca oferecer esse novo olhar.

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