Drogaria Nossa Senhora Santana A campanha de Pécora mobilizou clubes de diferentes regiões do estado e apostou no diálogo como principal estratégia

A Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) escolheu, na manhã desta terça-feira (2), o novo presidente para o quadriênio 2025–2029. O advogado Diogo Amorim Pécora foi o vencedor do pleito, recebendo 43 votos, contra 29 obtidos por João Dorileo Leal. A votação ocorreu na sede da entidade, em Cuiabá.

A campanha de Pécora mobilizou clubes de diferentes regiões do estado e apostou no diálogo como principal estratégia. Após o resultado, ele afirmou que sua proposta busca modernizar a gestão e ampliar a participação de federações e equipes no desenvolvimento do futebol local.

“Fizemos uma caminhada baseada em diálogo e respeito. Percorremos o estado, ouvimos demandas e construímos um plano ousado, mas possível. Agora, começa o trabalho para elevar o futebol mato-grossense ao patamar que ele merece”, declarou o presidente eleito.

Meses de impasses

O processo eleitoral da FMF foi suspenso em maio deste ano, em meio a série de questionamentos judiciais. Durante esse período, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) assumiu a intervenção administrativa e criou uma Comissão Eleitoral Independente, responsável por analisar documentos, impugnações e a regularidade das chapas.

As duas candidaturas foram homologadas após avaliação técnica que concluiu não haver impedimentos legais para sua participação.

Ajustes no colégio eleitoral

O número de votantes também passou por revisão. Inicialmente composto por 27 entidades, o colégio eleitoral foi ampliado para 28 com a inclusão do Paulistano Futebol Clube, considerado apto por ter participado de competições oficiais na temporada anterior, apesar de sua desistência da Segunda Divisão de 2024.

Participaram da votação clubes das Séries A e B do Campeonato Mato-grossense, além da liga esportiva de Alta Floresta.

Fim da instabilidade

Com a reabertura do edital em novembro e a regularização das candidaturas, a FMF encerrou um ciclo de incertezas e consolidou a eleição que coloca Diogo Pécora no comando da instituição pelos próximos quatro anos.