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Politica Brasil
Sexta - 06 de Julho de 2012 às 20:31

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O ex-prefeito da cidade de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, Reginaldo Quinta (PTB), registrou sua candidatura à prefeitura da cidade, mesmo estando preso há cerca de dois meses. Quinta foi preso pela Polícia Federal (PF), em abril deste ano, durante a Operação Lee Oswald, que investigou fraudes em licitações, superfaturamentos e desvio de verbas públicas no Estado. 

Reginaldo, que é apontado pela PF como o líder da quadrilha responsável por um desvio de aproximadamente R$ 50 milhões, declarou à Justiça Eleitoral ser dono de dois terrenos na cidade, avaliados em R$ 137 mil, e mais R$ 10 mil em espécie, com um patrimônio total de R$ 147 mil.

O candidato, que terá o apoio do PRB, PP, PTB, DEM, PHS, PV, na coligação denominada "Progresso com justiça social", declarou em seu registro que pretende gastar até R$ 2 milhões em sua campanha. A candidatura de Reginaldo, que foi feita na 49ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, ainda não foi aprovada, e aguarda julgamento.

O Terra procurou o PTB em Presidente Kennedy, mas não conseguiu contato até o momento da publicação desta matéria.

Corrupção
Reginaldo Quinta foi preso pela Polícia Federal em abril deste ano, na Operação Lee Oswald, que desarticulou uma organização criminosa responsável por fraudes em licitações, superfaturamentos e desvio de verbas públicas no Estado. Além do ex-prefeito, outras 27 pessoas também foram presas.

A PF afirma que a quadrilha era formada pela sobrinha do prefeito, que acumulava a chefia de três secretarias municipais, além do procurador-geral do município, integrantes da comissão de licitação, empresários e dois policiais militares, sendo um deles o comandante da Guarda Municipal. Um membro da executiva estadual do partido político do prefeito também participava do esquema criminoso.

Segundo a PF, as licitações eram montadas a partir de editais que restringiam a concorrência e eram direcionadas para grupos econômicos previamente escolhidos, que simulavam legalidade do processo. Os desvios teriam chegado ao montante de R$ 50 milhões. 





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