A delegada Anaíde Barros de Souza concluiu, na tarde desta quinta-feira (21), o inquérito que investigou o assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em Cuiabá, que ficou desaparecida por cinco meses. O inquérito da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já foi enviado ao Fórum da capital.
Quatro pessoas foram indiciadas por envolvimento no crime. Os dois autores do assassinato foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e furto de R$ 100 do bolso da garota. O empresário, que mantinha um relacionamento com a adolescente, foi apontado como o mandante do crime. Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já a mulher do empresário foi indiciada por homicídio simples. A delegada informou que o empresário também foi indiciado por dificultar a investigação.
Os quatro suspeitos de envolvimento no caso estão presos temporariamente em presídios da capital. Segundo a delegada, os outros quatros suspeitos que chegaram a ser detidos para prestar esclarecimentos não foram indiciados ao fim do inquérito policial. Ela disse que não foram encontradas provas suficientes contra eles. A polícia deve realizar uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (22) para dar mais detalhes sobre a investigação do crime.
Relembre o caso
A garota sumiu no dia 21 de dezembro de 2011 depois descontar um cheque em uma agência bancária, no bairro CPA II. Em uma das últimas vezes em que foi vista, Maiana teria comprado uma roupa de "mamãe noel" em um sex shop da capital. Desde o seu desaparecimento, a polícia analisou imagens de circuitos internos, ouviu dezenas de testemunhas pediu quebra de sigilo telefônico de oito suspeitos.
O corpo da jovem foi encontrado pela Polícia Civil no dia 25 de maio deste ano, dentro de uma cova rasa, no Distrito do Coxipó do Ouro, na capital. Um laudo da arcada dentária feito pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o corpo é da adolescente.
Comentários