Vereador chama secretária de Finanças de Alto Paraguai de ‘ministra mão de ferro’ e relata barbaridades

O vereador Júlio Magalhães encaminhou um requerimento ao prefeito Adair José Alves Moreira solicitando em caráter de urgência a presença da secretária municipal de Administração e Finanças, Vaildes Luciana de Oliveira para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal, o requerimento ganhou assinatura do vereador Gilbert Souza de Lima ‘Giba’.

 Dentre os inúmeros esclarecimentos que o vereador quer da secretária está o motivo da centralização do poder -- em que os outros secretários têm que pedir autorização até para comprar itens básicos. O vereador Júlio Magalhães denunciou que falta papel higiênico nas unidades de saúde.

 “Essa falta de medicamento e material fica tudo centralizado nas mãos da secretária de Finanças. Até parece que nós temos dois gestores no município, o prefeito que fica em Cuiabá correndo atrás de recursos e aqui fica a ‘primeira ministra mão de ferro’. Tudo tem que passar pelas mãos dela”.

 Júlio Magalhães disse que mesmo sendo da base aliada do prefeito não faz vistas grossas aos erros da gestão. “Há 20 dias está faltando até Dipirona no Posto de Saúde, por falta de pagamento aos fornecedores, é uma vergonha. Será que a secretária não tem equilíbrio das contas? Um município que tem receita de quase R$ 11 milhões por ano”, disparou.

 Dentre as acusações o parlamentar relatou que falta credibilidade da administração pública. “[A Prefeitura] compra e não paga. Quantos mercados querem vender para Prefeitura de Alto Paraguai? Nenhum, porque não há equilíbrio da nossa secretária de Finanças”, apontou.

 O vereador aproveitou o ensejo e cobrou esclarecimentos quanto ao prazo e valor gasto na construção do prédio do Pronto Atendimento e denunciou a periculosidade da ambulância que, segundo ele, está com pneus carecas e amortecedor estourado. Júlio Magalhães por diversas vezes enfatizou que a falta de autonomia causa problema em todos os setores.

“No Pronto Atendimento estava faltando seringa, analgésico, esparadrapo, e os medicamentos chegam depois de 20 dias faltando”. A próxima sessão em Alto Paraguai que aguarda a presença da secretária municipal de Administração e Finanças será no dia 25 de junho.