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Policia MT
Terça - 29 de Maio de 2012 às 09:40

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KPMidiaNews/Reprodução
O corpo da adolescente foi encontrado em uma cova rasa, na região da Ponte de Ferro
O corpo da adolescente foi encontrado em uma cova rasa, na região da Ponte de Ferro

O resultado do laudo da arcada dentária confirmou que é mesmo da adolescente Maiana Vilela Mariano o cadáver encontrado por policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã de sexta-feira (25), na região da Ponte de Ferro, a 15 km de Cuiabá.

Segundo as informações, o Instituto de Medicina Legal está fazendo um trabalho minucioso, incluindo o exame antropológico, que define o sexo e a idade do osso analisado.

O corpo da adolescente, que tinha 16 anos, foi localizado enterrado numa cova rasa. Por causa da umidade do local, o cadáver não estava em decomposição e se transformou numa espécie de massa.

Conforme os policiais, apesar das vestimentas e o cadáver estar com aparelho dentário e também informações de familiares, ainda não eram suficientes para a identificação completa.

“Desde que a família procurou a Polícia, após o desaparecimento da adolescente, foi deixada uma ficha da arcada dentária de menor. Então, encaminhamos essa ficha para o exame odontolegal”, informou a delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações.

A delegada lembrou que a identificação não é um detalhe, mas parte principal das investigações, uma vez que está confirmado se tratar da vítima em questão.

Dos oito presos pelo assassinato da adolescente, quatro já foram liberados. Trata-se Fernando Modesto Vale, Valquíria Caldas de Oliveira, Jovanildo Batista, marido de Valquíria, e o jovem Eduardo Conceição Amorim, de 18.

A delegada entendeu que eles não participaram da execução, mas sabiam do crime. A prisão temporária foi revogada após o depoimento deles que contribuíram para esclarecer o assassinato e também apontar os autores.

Continuam presos o empresário Rogério Silva Amorim, de 38 anos, a esposa dele, Calisângela de Moraes, de 36. Como executores, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que teriam recebido R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu. A delegada deverá solicitar, ao término dos 30 dias, a prisão preventiva dos quatro.

Para a Polícia, o empresário planejou o crime. “Rogério armou uma cilada para a menina. Tudo foi premeditado”, declarou a delegada.

"Ele estaria sofrendo chantagem por parte da adolescente.  Ele teria comentado com os executores que a razão da morte dela seria extorsão", completou.

No planejamento do crime, Rogério incluiu um acidente, no qual Maiana deveria cair do telhado, mas o celular da estudante tocou. Ela falou com a mãe e relatou que estava com Paulo. O pistoleiro, então desistiu de provocar a morte da garota simulando um acidente.

A adolescente foi assassinada com um pano na boca no dia 21 de dezembro quando foi vista pela última vez. O crime ocorreu numa chácara no Três Barras e o corpo foi levada até um região de difícil acesso, na região da Ponte de Ferro, na zona rural de Cuiabá.

Executada por asfixia, a estudante foi enterrada numa cova rasa. Na sexta-feira, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o cadáver.






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