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Policia MT
Terça - 22 de Maio de 2012 às 16:09
Por: Ronaldo Couto

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Ilustração
A agressão aconteceu no encerramento do rodeio de Araguaiana, domingo dia 20
A agressão aconteceu no encerramento do rodeio de Araguaiana, domingo dia 20

Um policial militar e um agente prisional estão sendo acusados de agressão física a um agente comunitário de saúde, que teria levado pancadas de pistola no rosto, inclusive quebrando-lhe três dentes. O fato aconteceu no encerramento da festa do peão de boiadeiro de Araguaiana (a 556 km de Cuiabá), domingo (20).

O PM de Barra do Garças, José Umbelino Fernandes Brito, 29 anos, e o agente prisional de Água Boa, Gercy Fernandes dos Santos, estavam curtindo a festa em Araguaiana quando depararam-se com a adolescente N.T.S., 17 anos, pedindo socorro às margens da rodovia dizendo que teria sido estuprada. Em companhia da jovem, eles foram atrás do suposto agressor.

Foi quando encontraram o agente comunitário de saúde de Itabirapuã-GO, Flávio Alves da Silva, 29 anos, que estava saindo da festa por volta das 06h da manhã. Durante abordagem, o policial e o agente prisional teriam se excedido e agredido Flávio com uma pistola, quebrando dentes e causando hematomas.

Flávio conta que as agressões só cessaram quando a adolescente disse que estava na dúvida se teria sido ele ou outra pessoa e que na verdade não houve estupro e sim um homem que passou as mãos nos seios dela.

O comunitário foi solto, mas decidiu procurar o sargento Leite, do destacamento da PM em Araguaiana, para registrar ocorrência e depois foi à delegacia em Barra do Garças. Flávio nega que tenha abusado da jovem e diz que foi confundido por ela com outra pessoa 

O delegado Adilson Gonçalves informou que o agente comunitário foi ouvido pelo delegado plantonista no final de semana, quando relatou o fato.

“Nós vamos ouvir as partes para esclarecer o caso”, destacou Gonçalves. Flávio retornou para a cidade sem os dentes e disse que vai processar os agressores pelo ocorrido.

O comandante da PM de Barra, tenente-coronel Paulo Costa, informou que o caso será apurado em inquérito policial militar para investigar se houve excesso do militar neste fato. “Já abrimos um procedimento para ouvir o militar e apurar o que realmente aconteceu. Fato que também será investigado pela Polícia Civil”, finalizou.
 






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