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Domingo - 13 de Maio de 2012 às 09:15

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A Construtora Rio Tocantins (CRT) recebeu do governo de Mato Grosso R$ 2.177.600 no ano passado
A Construtora Rio Tocantins (CRT) recebeu do governo de Mato Grosso R$ 2.177.600 no ano passado

Ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, conforme reportagem deste final de semana da revista Época, a Construtora Rio Tocantins (CRT) recebeu do governo de Mato Grosso R$ 2.177.600 no ano passado. O pagamento se refere a obras em rodovias realizadas para a Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana.

De acordo com a reportagem, Cachoeira encontrou na CRT uma forma de expandir seus negócios pelo Centro-oeste sem se utilizar da construtora Delta.

A empreiteira também assinou dois contratos com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, totalizando dois empenhos de cerca de R$ 150 mil. Estes pagamentos, no entanto, acabaram não sendo efetuados.

A revista garante que o governador Silval Barbosa (PMDB) teria se encontrado com Cachoeira em um jantar na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido), um político com estreitas ligações com o bicheiro.

O Diário teve acesso, com exclusividade, a interceptações telefônicas em que o grupo de Cachoeira tenta marcar um encontro com Silval.

No dia 17 de março do ano passado, a Polícia Federal interceptou um diálogo entre Cachoeira e Demóstenes.

“É o seguinte: aquele caso lá do Mato Grosso... eu tinha esquecido de retomar. O rapaz... é... topa fazer o jantar na casa do advogado lá. O ex-procurador. Entendeu? O dia que o governador quiser”, diz Demóstenes. “Tá. Eu vou marcar lá”, responde Cachoeira.

Em uma segunda gravação, no dia 21 de junho do mesmo ano, Carlinhos e Demóstenes voltam a comentar sobre encontros com governadores. Eles falam de uma terceira pessoa que estaria tentando falar com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

“Ele tá doido pra jantar com o Marconi, tudo, e o Marconi num marca, do mesmo jeito que tava doido para jantar com o Silval”, diz Demóstenes.

Assim como o Diário revelou ainda em abril, a revista Época atesta que um dos objetivos do grupo de Cachoeira era ter o controle da Loteria Estadual de Mato Grosso (Lemat), que foi reativada por uma lei da Assembleia Legislativa. A lei permite que empresas privadas controlem o jogo.






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