Riva acredita que a gota d"água para exoneração de Eder da Secopa tenha sido "encrenca" com conselheiros

Mesmo admitindo ter participado ‘apenas como ouvinte’ de uma reunião entre conselheiros do Tribunal de Contas e o governador Silval Barbosa (PMDB) logo após a crise gerada por denúncias supostamente plantadas pelo ex-secretário extraordinário da Copa de 2014, Eder Moraes, sobre compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), afirmou que em nenhum momento foi pedida a ‘cabeça’ do ex-gestor.

“Houve essa reunião onde os conselheiros externaram a insatisfação com o Eder pelo envolvimento do nome de conselheiros, bem como do Tribunal de Contas, em denúncias supostamente plantadas na mídia por ele. Eu acompanhei a reunião e em nenhum momento foi pedida a demissão do Eder, mas tenho a certeza que a gota d’água para demissão dele foi essa indisposição com o TCE”, declarou.

O estopim da demissão foi a reportagem publicada pelo jornal Circuito MT em edição extraordinária do dia 16, que relata suposta articulação escusa de bastidores na qual o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Alencar Soares estaria negociando sua vaga no órgão para um “político com mandato eletivo”.

As informações dando conta da negociata seriam oriundas do próprio secretário da Copa, cujo intuito seria desarticular o ingresso do suposto postulante à vaga de conselheiro – no caso, Sérgio Ricardo (PR), conforme a própria fala do demissionário – em benefício próprio [Eder já teria admitido que só deixaria a Secopa para ocupar uma cadeira no TCE].