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Cidades/Geral
Domingo - 22 de Abril de 2012 às 18:05

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Às vésperas do anúncio das novas ações do Plano Nacional do Livro, Leitura e Literatura, previsto para amanhã, a ministra Ana de Hollanda falou ao Estado sobre os projetos do MinC.

O anúncio de segunda diz respeito a uma nova política pública ou à arrumação da casa?

Desde que assumi, já tinha combinado com ele (Galeno Amorim) que o Programa de Livro, Leitura e Literatura ficaria junto com a Biblioteca Nacional. Pela estrutura antiga, estava em uma das secretarias do ministério. Enfim, estava meio solto. Claro que se sonha em criar futuramente um Instituto do Livro, mas não há uma sinalização no momento porque precisa passar pelo Congresso. Por serem áreas afins, e porque o Galeno trabalha com livro, fizemos um levantamento de tudo o que está sendo investido nessa área porque as políticas se completam: tem que pensar no livro e no acesso ao livro, que passa pelo barateamento, na distribuição nas bibliotecas, em aumentar o número de bibliotecas. Mudamos nomes de secretarias e o organograma, fizemos uma adequação.

Ainda há cidade sem

biblioteca no Brasil?

Deve faltar uns 20 municípios. Para alguns, entregamos os kits, mas eles ainda têm que abrir a biblioteca. Tem que ver o que está acontecendo, fazer visitas para garantir que elas estejam abertas ao público.

MinC e MEC sempre bateram cabeça nessa questão de formar leitor. Como vocês estão

trabalhando agora?

Assinamos em dezembro um convênio para atender à Educação Básica (escolas com alunos no período integral). A verba do MinC/MEC está por volta de R$ 180 milhões. Eu sempre brinco que parece aquelas histórias de casamento, em que o casal briga, fica afastado e que depois de anos vê que tem filhos em comum e tem que se entender. O MinC e o MEC se separaram em 1985 e ficaram dois ministérios muito independentes. Não podem ser, a relação é muito forte entre a parte formal do aprendizado e a cultura que vai ampliar o horizonte do aluno.

Como está o desenvolvimento do projeto do livro popular

que a senhora anunciou em

setembro de 2011?

Estamos trabalhando. Isso já esteve na Casa Civil e já estudamos com vários ministérios. Nossa ideia é que o livro chegue a no máximo R$ 10 em todos os pontos de vendas, que podem ser uma farmácia, supermercado, posto ou banca. Os correios vão ajudar na distribuição, já está certo. O projeto do livro popular não foi lançado ainda porque depende de várias amarras para a gente poder conseguir que o preço caia mesmo.

E quando deve ser lançado?

Este ano, mas não posso garantir o mês. / M.F.R.






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