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Politica MT
Sexta - 20 de Abril de 2012 às 08:47
Por: Laura Petraglia

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Defensor público geral de Mato Grosso, André Luiz Prieto acusa membros do Ministério Público Estadual de formarem um conluio para tentar respaldar as ações do promotor Mauro Zaque, a quem se refere como "um ser de mente doentia", contra ele.

A fala de Prieto veio em resposta à terceira ação contra ele protocolizada no Tribunal de Justiça oriunda do Ministério Público Estadual, desta vez na esfera criminal, conforme divulgou o Olhar Direto.

“Todas essas ações são fruto da mente doentia do promotor Mauro Zaque. Os promotores, principalmente esses ligados às áreas de improbidade, estão agindo em conluio para referendar a ação dele e tirar o foco das denúncias que eu fiz contra ele sobre favorecimento da empresa do irmão dele na aquisição de mármore para construção da sede nova do MP, além do exercício ilegal de atividade comercial. Até agora não vi nada disso ser apurado”, declarou.

Prieto foi além e disse ter tomado conhecimento de que Zaque vem constrangendo e ameaçando testemunhas ligadas à denúncia contra ele de superfaturamento de combustível na defensoria. “deve entrar com uma medida junto ao Conselho Nacional do Ministério Público. O mais importante de tudo é que confio na isenção do Poder Judiciário, que com certeza não vai se deixar contaminar pelo Ministério Público”, afirmou.

A denúncia criminal de peculato foi protocolizada pelo promotor do Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco) Hélio Fredolino Faust, no documento 37625/2012, que inclusive já se encontra no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira.

As denúncias contidas nessa nova ação são basicamente as mesmas da ação cível pública protocolizada pelo promotor Mauro Zaque e acatada pelo juiz da Vara Especializada de Ação Civil Pública Luís Aparecido Bertolucci Júnior.

O Naco é uma procuradoria de Justiça especializada em atender atribuições específicas cíveis, em sede de atos de improbidade administrativa e penais para casos de agentes políticos beneficiários do chamado foro especial por prerrogativas junto ao Tribunal de Justiça.

Relembre o caso

Em março deste ano, em uma ação, o promotor Mauro Zaque acusou Prieto de ter consumido uma quantia astronômica de combustível, suficientes para dar uma volta inteira de carro no planeta Terra.

Numa comparação simplista, o MPE apontou ainda que, com o montante do combustível adquirido em cinco meses, ou seja 186.981 litros, "seria possível percorrer a distância entre o planeta Terra e a Lua 4,9 vezes"

Na sequência, outra ação foi protocolizada pelo MPE, desta vez pelo promotor Roberto Turim, sobre contratação de um buffet, pertencente à esposa do deputado Sérgio Ricardo (PR), por R$ 70 mil, sem licitação.

Agora uma nova ação, desta vez na esfera criminal, foi protocolizada pelo promotor do Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco), Hélio Fredolino Faust.





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