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Quinta - 19 de Abril de 2012 às 07:03
Por: RENATA NEVES

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Ex-secretário-extraordinário da Copa, Eder Moraes foi avisado por telefone sobre sua saída, já que o governador estava e
Ex-secretário-extraordinário da Copa, Eder Moraes foi avisado por telefone sobre sua saída, já que o governador estava e
O novo secretário-extraordinário da Copa do Mundo de 2014 será anunciado hoje (19) pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Entre os cotados para o cargo estão os secretários de Indústria e Comércio Pedro Nadaf (PR), o de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves (PR), o de Fazenda, Edmilson dos Santos (PR), além dos secretários-adjuntos da Secopa, Maurício Guimarães e Marcelo Oliveira, o ‘Marcelo Padeiro’. O vice-governador Chico Daltro (PSD) também teria sido sondado.

A expectativa é que o cargo permaneça sob o comando do PR. Assim que chegou de Brasília, na noite de ontem, o governador participou de longa reunião com o primeiro-secretário da sigla, deputado Emanuel Pinheiro, e com o deputado Mauro Savi. O presidente do diretório estadual do partido, deputado federal Wellington Fagundes, foi informado da decisão pessoalmente pelo governador e chega hoje a Cuiabá para dar a palavra final quanto ao nome a ser indicado. “O governador me disse que gostaria de se reunir com partido porque ele concorda que esse espaço é do PR”, declarou o parlamentar.

Embora o nome do vice-governador Chico Daltro tenha sido ventilado, o primeiro-secretário do PSD, deputado José Riva, disse que o partido não tem interesse em fazer indicação ao cargo. “Nem vamos aceitar discutir essa possibilidade”.

O anúncio da demissão de Eder Moraes foi feito ontem (18) pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Eder foi avisado por telefone, já que o peemedebista estava em Brasília, onde participou de reuniões no Ministério da Educação e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Minerais Renováveis (Ibama).

Apesar da forma escolhida para anunciar a decisão, o governador negou a existência de qualquer clima de animosidade ou pressão para a saída de Eder. “A decisão [pela demissão] foi resultado de uma longa conversa que tive com ele [Eder] ontem [anteontem] pela manhã. Não houve pressão da Assembleia Legislativa, de deputados ou do Tribunal de Contas. É apenas uma decisão normal de governo”, disse, em entrevista ao Diário, por telefone.

Embora não admita, o governador decidiu demitir o republicano após deflagração da crise envolvendo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Assembleia Legislativa. Na terça-feira (17) pela manhã, ele foi procurado pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro José Carlos Novelli, pelo conselheiro Alencar Soares e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD).

Durante reunião, realizada em seu gabinete, o deputado e os conselheiros reclamaram de Eder Moraes, que, segundo eles, teria sido o responsável pela publicação de reportagens que estariam expondo o Tribunal de Contas e a Assembleia.

O estopim para a crise foi uma matéria publicada em edição extraordinária do semanário ‘Circuito Mato Grosso’, que denunciou a existência de negociação para comprar a vaga de Alencar Soares. Segundo informou a publicação, estariam sendo oferecidos R$ 12 milhões pelo espaço. Os conselheiros e o deputado teriam dito ao governador que a atitude do ex-secretário evidenciaria seu interesse em evitar a aposentadoria de Soares, já que pleiteia assumir a vaga.




Fonte: DO DC

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