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Terça - 17 de Abril de 2012 às 09:36
Por: Valérya Próspero

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     O vice-líder da Minoria na Câmara Federal deputado Nilson Leitão (PSDB) pode ser um dos nomes a compor a CPMI que investigará as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com parlamentares, o Executivo, o Judiciário e demais agentes que possam estar envolvidos em seus esquemas. O deputado revela que mesmo sendo um dos cotados, vai colocar seu nome à disposição a fim de mostrar seu interesse à sigla.

     Segundo Leitão, o partido deve ter direito a 2 membros dentre os 15 deputados que compõem a CPI Mista. O número de cadeiras aumentou para contemplar o partido, que teria direito a uma vaga se continuasse valendo o sugerido pelo regimento de 11 deputados e 11 senadores.

    Frente aos escândalos envolvendo Mato Grosso, o tucano defende uma investigação profunda. Para ele, o caso vai revelar muitas fraudes do “submundo” político inclusive do Estado, que já foi citado três vezes pela mídia tendo base nas conversas interceptadas pela Polícia Federal.

    Sobre as declarações de Valtenir sobre a possibilidade da Comissão se tornar um jogo da oposição, o tucano fez questão de lembrar que quem a propôs e recolheu as assinaturas para implantar foi o deputado da base do governo Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e não o grupo que não pertence a base governista. “Ele iniciou achando que atingiria membros do PSDB, mas agora está atingindo membros do Governo, por isso, querem limitar a CPI”.

     Mato Grosso

     O primeiro escândalo envolvendo Mato Grosso na Operação Monte Carlo, que investiga as relações ilícitas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, foi uma possível fraude na licitação para serviços de marketing da extinta Agecopa. O senador de Goiás Demóstenes Torres (ex-DEM) pedia a intervenção do bicheiro para beneficiar um amigo de ambos no processo.

    O grupo de Cachoeira também pretendia controlar a recriada Loteria de Mato Grosso (Lemat). Segundo conversas por e-mail entre o cunhado de Cachoeira, Adriano Aprígio de Souza, e o argentino Roberto Coppola, consultor do bicheiro, a investida tinha sucesso garantido com à reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB).

    O envolvimento mais recente foi publicado pela revista IstoÉ desta semana. Investigações da Operação apontaram que o espião Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, teria parceiros nos serviços da Polícia Militar e Civil de Mato Grosso e de outros quatro Estados: Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Espírito Santo.





Fonte: RDNEWS

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