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Politica MT
Segunda - 09 de Abril de 2012 às 14:05
Por: Lucas Bólico

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O vereador Julio Pinheiro (PTB), presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, negou que tenha agredido a esposa, Gisela Carolina Lacerda Pinheiro, 32 anos, na última sexta-feira (6). O petebista afirmou ainda que irá retomar o tratamento contra o alcoolismo. De acordo com ele, a confusão aconteceu após ele misturar álcool com remédios que toma diariamente.

Pinheiro afirmou em entrevista coletiva no final da manhã de hoje (09) que toma mais de 10 remédios por dia, pois vive sob intenso estresse na Câmara Municipal de Cuiabá e sofre de diabetes. Segundo ele, no dia do incidente com a esposa, havia saído da Câmara para “comemorar a aprovação do aumento de salário de servidores da prefeitura” e acabou se excedendo no álcool.

O vereador conta que chegou em casa após a comemoração, por volta de 3h de sexta-feira. De acordo com o relato do parlamentar, ao vê-lo embriagado, a esposa teria se negado a deixá-lo entrar. “Não agredi ninguém, só tentei entrar na minha casa”, defendeu-se.

A confusão foi tamanha que a polícia foi acionada. Segundo Pinheiro, não foi a esposa quem chamou a polícia, mas algum vizinho que ficou incomodado com os barulhos que a discussão do casal provocou. “Não bato em mulher, muito menos na minha mulher”, disse.

Segundo o vereador, a prova da não agressão física ou verbal à esposa seria o fato de ela ter preferido não representar contra ele pela Lei Maria da Penha. “Imagine se eu tivesse agredido ela, uma mulher com raiva por ter sido agredida, às 3h da manhã, não iria representar contra mim?”, questiona.

No entanto, a grande maioria das vítimas de violência doméstica não representa contra o marido ou costumam retirar a queixa, fato que fez com que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgasse não ser mais necessário que a vítima da agressão fizesse a representação contra o marido agressor. Mesmo sem queixa da esposa, Pinheiro poderá ainda ser enquadrado.




Fonte: OD

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