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Sábado - 07 de Abril de 2012 às 03:17
Por: Valérya Próspero

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Deucimar Silva (PP), vereador por Cuiabá     Os servidores da Câmara de Cuiabá estão insatisfeitos com a forma como o vereador Deucimar Silva (PP) vem "cantando vantagens" ao falar de suas ações durante o período em que esteve à frente da Mesa Diretora, entre 2009 e 2010. Investigado pela CPI que apura o destino dos R$ 1,1 milhão superfaturados na reforma da sede do Legislativo, Deucimar tem se gabado constantemente, entre outros motivos, por ter aumentado o salário dos funcionários em 136%. As afirmações soam como alegações de inocência no caso do suposto desvio.

     Depois que o vereador supostamente chamou os servidores de incompetentes, durante o depoimento em uma das oitivas da CPI, a categoria resolveu deixar o silêncio. O presidente da Associação dos Servidores da Câmara, Cláudio Humberto de Sá, garante que o aumento mencionado por Deucimar atingiu uma minoria e só foi concedido graças a aprovação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salário (PCCS) durante a gestão de Lutero Ponce (PMDB), cassado sob a acusação de superfaturamento, contratação de funcionários fantasmas e licitação indevida.

     Cláudio ainda afirma que Deucimar chegou a pedir a categoria que assinasse termos desistindo do PCCS e diz que, se dependesse do progressista, o aumento teria sido barrado. “Foi necessário acionar a Justiça para termos nosso direito atendido”. Ele lembra também que os atrasos não ocorriam de cinco meses como declarado pelo vereador, mas sim a cada um mês.

     “A primeira ação dele como presidente foi bloquear nosso salário de dezembro. Só conseguimos desbloquear por meio da Justiça, quatro meses depois” disse revoltado um dos funcionários que preferiu não se identificar.

     Deucimar também é acusado de promover calotes quando o assunto era o pagamento de horas extras. “Nós éramos obrigados a fazer hora extra, pernoitar na Câmara para fazer segurança e ele não queria pagar. Tivemos que acionar a Justiça de novo”, disse o funcionário.

     Atualmente, a Câmara tem cerca de 70 servidores. No final de março, eles publicaram uma moção de repúdio ao ex-presidente. Deucimar pediu desculpas e disse ter sido mal interpretado. Ele garantiu não ter chamado os servidores de incompetentes. Suas palavras, segundo ele, se referiam a falta de profissionais da área de engenharia e arquitetura no Legislativo.





Fonte: RDNEWS

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