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Terça - 03 de Abril de 2012 às 21:13
Por: Renê Dióz

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O vereador licenciado e secretário de Estado Francisco Vuolo (PR) deve deixar o governo de Silval Barbosa (PMDB) a partir do fim do mês de abril para trabalhar exclusivamente em sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá.

O tempo está dentro do prazo legal defendido pelo partido para desincompatibilização e Vuolo avalia como suficiente para conseguir dar continuidade a duas das principais bandeiras de seu atual trabalho no comando da Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit): a extensão da ferrovia de Itiquira até Rondonópolis e a assinatura do convênio necessário para as obras de ampliação do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Os planos de Vuolo foram anunciados na manhã desta terça-feira (03) após reunião da cúpula do PR com o governador a fim de apresentar e homologar sua pré-candidatura ao Palácio Alencastro.

“Temos a prerrogativa, por ser secretário de Estado e pleitear a possível disputa para um cargo executivo, que é um cargo de prefeito, a lei nos ampara com a desincompatibilização com prazo de até quatro meses antes [da eleição]. A lei nos faculta sairmos até junho. Posso sair um pouco antes, de acordo com os resultados do trabalho que a gente tem feito na secretaria de Estado”, argumentou Vuolo.

Antes disso, chegou-se a falar que Francisco Vuolo teria um prazo muito mais apertado, até o dia próximo dia 6, para se desincompatibilizar. Porém, o prazo de quatro meses defendido pelo pré-candidato é estabelecido pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por força das resoluções 21.440, de 2003, e 21.736, de 2004. Embora cada caso necessite de apreciação, o prazo de desincompatibilização é informado pelo próprio site do TSE para consulta.

O que o PR alega ainda não ter definido é o nome a ser indicado para ocupar o lugar de Vuolo no governo Silval, cargo do qual o partido não abre mão.

“Esse é um processo que vai ser construído a partir de agora. O primeiro passo é efetivamente trabalharmos a candidatura própria. O segundo é construir a candidatura. Ao aceitarmos o início dessa construção, aí vêm arcos de aliança, uma série de ações que vão ser feitas a partir dessa construção e também, ao definirmos a desincompatibilização, o PR colocará um nome adequado em comum acordo com o governador”, explicou o pré-candidato.

Indicação

O nome de Vuolo já havia sido anunciado pelo PR em meados do mês passado para o palácio Alencastro. Vereador licenciado, Vuolo surgiu em grande parte devido à desistência do deputado estadual Sérgio Ricardo em participar do pleito municipal.

Seu nome apareceu numa pesquisa qualitativa como o único sem qualquer traço de rejeição popular. A partir disso, ele pediu prazo de 15 dias para consultar sua família e decidir se topava a empreitada da candidatura.

Além da baixa rejeição constatada pelo partido, Vuolo deve se valer como candidato dos empreendimentos na Selit e de seu histórico familiar na política. Seu pai, Vicente Vuolo, foi prefeito de Cuiabá, deputado estadual, deputado federal e senador.






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