Latrocínio: menor que assassinou proprietário de bar em Tangará é apreendido em Juína

Investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) de Tangará da Serra resultaram na localização e apreensão de um menor de idade, de 17 anos, acusado de latrocínio. O menor assassinou nesta semana, Gildavo Mendes de Araújo, proprietário de um bar localizado no Jardim do Sul.

Ele se preparava para fechar seu estabelecimento, quando foi surpreendido por um suspeito que entrou pediu um cigarro, e na sequencia anunciou o assalto. A vítima foi atingida com um disparo de arma de fogo que acertou seu peito.

Gildavo chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois. Sua família informou que não houve nenhuma reação por parte da vítima.

Após o crime, o menor foragiu para casa do pai localizada em Juína. De acordo com o investigador Edivaldo Tocantins, diante de um trabalho em conjunto entre as Polícias Civil de Brasnorte e Juína, com colaboração do Serviço Reservado da Polícia Militar de Tangará, foi possível encontrar o suspeito. “Logo que conseguimos identificar a autoria do crime, entramos em contato com as delegacias circunvizinhas e de Juína onde ele tem familiares”, disse.

O menor conforme o investigador confessou a autoria do crime e relatou à Polícia que atirou em Gildavo porque ele teria se recusado a entregar o dinheiro. “A vítima não chegou a reagir, mas dificultou a entrega do dinheiro e o menor preferiu tirar sua vida”, afirma.

Tocantins ressalta que o menor, conhecido como ‘Kaleb’, já tem outras passagens por roubo e tentativa de latrocínio em Tangará. “Na ocasião ele abordou um casal de namorados no Jardim Tangará II para roubar a moto, e na sequencia disparou um tiro contra o rosto de uma das vítimas”, comenta o investigador.

O menor apreendido será apresentado ao Ministério Público e Judiciário para que sejam tomadas as devidas providências.

Com a apreensão do infrator, quatro homicídios e dois latrocínios registrados em outubro, foram elucidados pela Polícia Civil de Tangará da Serra. “Temos procurado dar o melhor da gente, mesmo com as dificuldades da Polícia, relacionadas à falta de efetivo e equipamentos. Faz parte da nossa obrigação apresentar para sociedade o autor de mais esse crime”, destaca o investigador.