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Nacional
Domingo - 18 de Março de 2012 às 12:17
Por: CARLOS ARTHUR FRANÇA

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Os números confirmam o que inquilinos sentem no bolso: nunca esteve tão caro pagar aluguel residencial em São Paulo.

A alta registrada em janeiro pelo Secovi-SP (sindicato da habitação) foi de 17,9% em comparação ao mesmo mês de 2011.

Essa disparada tem trazido dor de cabeça às duas partes envolvidas na renovação dos contratos de locação.

Gabo Morales - 14.mar.12/Folhapress
A educadora Rejana Gomes Nogueira, 49, que negociou contrato para aluguel em Santana, SP
A educadora Rejana Gomes Nogueira, 49, que negociou contrato para aluguel em Santana, zona norte de São Paulo

De um lado, a alta histórica beneficia locadores que encontram gente disposta a pagar aluguéis reajustados muito acima da inflação.

De outro, locatários tentam encontrar um meio-termo entre os quase 18% de valorização e a taxa de 3,43% registrada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) em relação ao mesmo período de 2011 --o índice é usado como referência na maioria dos acordos de locação.

A Folha ouviu corretores e especialistas e reuniu algumas dicas que podem auxiliar os dois lados quando chega o momento de renovar --ou encerrar-- o contrato.

Com o mercado aquecido, vale considerar aumentos altos. "Se a proposta do locador não superar os 20% de reajuste, o inquilino deve fechar o negócio", diz Luiz Carlos Kechichian, diretor da Mirantte Imóveis.

Outros fatores também contam. Se o dono do imóvel aceita o fiador proposto, mesmo que ele não seja da cidade, vale permanecer, já que seguros-fiança custam, em geral, uma vez e meia o valor do aluguel. Se o inquilino procura morar por dois anos e meio ou mais (padrão dos contratos), é melhor pechinchar ou procurar outro.

Para o proprietário, vale a boa relação. "Se o locatário é um bom cliente, é melhor mantê-lo em vez de deixar o imóvel vazio", diz Ronaldo Oliveira, da Eisa Imóveis.






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