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Terça - 13 de Março de 2012 às 19:17

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Um caso simples de resolver causou um tremendo desgaste ao prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves Moreira. Segundo os vereadores abordaram na sessão de segunda-feira (12.03), o prefeito não quer arrumar um ônibus para alguns jovens do município buscar profissionalização na escola técnica de São Vicente.

Com a omissão do chefe do Poder Executivo local, o jeito encontrado pelos vereadores foi buscar apoio junto ao prefeito que os atendem; o prefeito defendido e elogiado na Câmara de Alto Paraguai foi o de Diamantino, Juviano Lincoln.

O presidente da Câmara, Jason Alves de Souza disse que marcou uma reunião com o gestor da cidade vizinha e pediu apoio dos colegas para irem até Diamantino pedir socorro ao prefeito Juviano Lincoln, para que os alunos de Alto Paraguai possam realizar o sonho de estudar.

“O secretário municipal de Educação aqui de Alto Paraguai foi taxativo em dizer que não poderá ceder o transporte para levar esses jovens que passaram na escola agrícola de São Vicente. Vamos falar com o prefeito de Diamantino e ver o que ele pode ajudar”, disse o presidente da Câmara, e completou afirmando que o prefeito de Diamantino é mais acessível do que o de Alto Paraguai.

O vereador Milton Campos declarou que ficou arrepiado com o caso. “Isso era a última coisa para acontecer. Alto Paraguai precisar de nós irmos até o município vizinho para pedir um recurso que a gente está sabendo que vai precisar passar pela Câmara Municipal, enquanto nós temos carros próprios e não podemos usar. [Esses alunos] são pessoas que não têm recursos, conseguiram passar na prova e agora não têm incentivo do prefeito [Adair José]”, desabafou o parlamentar.

Milton Campos destacou que a Câmara Municipal já fez mais de 200 indicações ao chefe do Poder Executivo de Alto Paraguai e nunca foi atendida. “Acho que esse ano a gente tem que mudar a tática e fazer indicação ao prefeito da cidade vizinha. O prefeito Juviano Lincoln [de Diamantino] nos atende qualquer momento por telefone ou pessoalmente. [Já] o nosso não tem diálogo, a gente não consegue falar com ele nem por telefone”, finalizou.






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