Novo distrito de Diamantino? No abandono, vereadores escolhem Juviano Lincoln como prefeito de Alto Paraguai
Um caso simples de resolver causou um tremendo desgaste ao prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves Moreira. Segundo os vereadores abordaram na sessão de segunda-feira (12.03), o prefeito não quer arrumar um ônibus para alguns jovens do município buscar profissionalização na escola técnica de São Vicente.
Com a omissão do chefe do Poder Executivo local, o jeito encontrado pelos vereadores foi buscar apoio junto ao prefeito que os atendem; o prefeito defendido e elogiado na Câmara de Alto Paraguai foi o de Diamantino, Juviano Lincoln.
O presidente da Câmara, Jason Alves de Souza disse que marcou uma reunião com o gestor da cidade vizinha e pediu apoio dos colegas para irem até Diamantino pedir socorro ao prefeito Juviano Lincoln, para que os alunos de Alto Paraguai possam realizar o sonho de estudar.
“O secretário municipal de Educação aqui de Alto Paraguai foi taxativo em dizer que não poderá ceder o transporte para levar esses jovens que passaram na escola agrícola de São Vicente. Vamos falar com o prefeito de Diamantino e ver o que ele pode ajudar”, disse o presidente da Câmara, e completou afirmando que o prefeito de Diamantino é mais acessível do que o de Alto Paraguai.
O vereador Milton Campos declarou que ficou arrepiado com o caso. “Isso era a última coisa para acontecer. Alto Paraguai precisar de nós irmos até o município vizinho para pedir um recurso que a gente está sabendo que vai precisar passar pela Câmara Municipal, enquanto nós temos carros próprios e não podemos usar. [Esses alunos] são pessoas que não têm recursos, conseguiram passar na prova e agora não têm incentivo do prefeito [Adair José]”, desabafou o parlamentar.
Milton Campos destacou que a Câmara Municipal já fez mais de 200 indicações ao chefe do Poder Executivo de Alto Paraguai e nunca foi atendida. “Acho que esse ano a gente tem que mudar a tática e fazer indicação ao prefeito da cidade vizinha. O prefeito Juviano Lincoln [de Diamantino] nos atende qualquer momento por telefone ou pessoalmente. [Já] o nosso não tem diálogo, a gente não consegue falar com ele nem por telefone”, finalizou.
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