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Sexta - 24 de Fevereiro de 2012 às 01:17
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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O prefeito Chico Galindo (PTB) tentou emplacar um projeto de aumento de salário para ele próprio e o secretariado de primeiro escalão, mas não obteve sucesso. Os vereadores barraram a iniciativa e a pauta foi suspensa. A ideia era incrementar a remuneração do prefeito, que passaria de R$ 14 mil para R$ 18,6 mil. Já os secretários pulariam dos atuais R$ 9,2 mil para R$ 12,6 mil.

Contudo, para surpresa do prefeito interino Júlio Pinheiro (PTB), os colegas não gostaram do plano. O presidente em exercício da Câmara de Cuiabá, Arnaldo Penha (PMDB), garantiu que enquanto estiver na cadeira não aceitará o reajuste.

“Eu não vou colocar essa matéria em pauta. Este não é momento. O pedido já estava na Casa, não chegou agora, mas eles têm um salário justo”, alfinetou.

Ocorre que, de quatro em quatro anos, ou seja, a cada troca de mandato, é lícito que o prefeito e seu staff tenham um reajuste de salário.

Contudo, temendo mais desgaste, a Câmara, por unanimidade, não quis votar a questão e suspendeu a votação, que estava programada para a sessão de ontem.

Nos bastidores, os vereadores comentam que este não seria o momento ideal para aprovar o projeto, pois haveria uma confusão de informações, já que a Casa acabou de apreciar o aumento de salário dos cargos de DAS.

No ‘corre-corre’ das eleições, o que os vereadores não querem é criar mais temas difíceis de explicar à população. Vale lembrar que no próximo ano haverá um acréscimo de vagas no Parlamento. A Câmara passará a ter 26 vereadores.

Além disso, projetos desgastantes vêm causando transtorno na Casa, como a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e a criação da Agência de Regulação dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário da Capital (Amaes).

O vereador Toninho de Souza (PSD) já adianta seu voto e garante que será contrário ao aumento salarial para o prefeito e seus secretários. “Eles ganham muito bem e todos nós entendemos que não é correto conceder esse aumento”, frisa. O vereador Domingos Sávio (PMDB) também garante que seu voto será contrário à medida.




Fonte: Do DC

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