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Politica MT
Segunda - 20 de Fevereiro de 2012 às 13:14

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Foto de Fabio Motta/AE O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, deve anunciar logo após o carnaval o novo titular da Secretaria de Comunicação. O atual, Osmar Carvalho, considerado o pára-raios do governo, pediu exoneração. Nos bastidores comenta-se que poderosos grupos de comunicação, ávidos por abocanhar maiores valores em publicidade, teriam pedido seu afastamento.
Um dos mais cotados para assumir a Secom-MT é o publicitário Carlos Eduardo Tadeu Rayel, ligado ao deputado federal e ex-governador Carlos Bezerra, para quem trabalhou na campanha de 1998. Em 2010 foi o marqueteiro de Silval Barbosa, também do PMDB.
O marqueteiro Rayel teve seu nome envolvido em escândalos no Rio de Janeiro, quando trabalhou com Rosinha Garotinho, e em São Paulo, quando foi secretário de Comunicação no governo de Oréstes Quércia.
O Caldeirão Político pesquisou o passado de Rayel e identificou seu nome relacionado a fatos no mínimo preocupantes. No Rio de Janeiro, Carlos Rayel atuou em campanhas de Anthony Garotinho (PMDB). Em São Paulo, trabalhou na campanha de Orestes Quércia, assumindo a Coordenação de Comunicação Social.
Reportagem da revista Veja (03/05/2003) cita Carlos Rayel e sua empresa, Midia 3, num episódio investigado pela Polícia Federal. O caso envolve a utilização do avião de João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, por Anthony Garotinho durante a campanha eleitoral. Segundo Veja, uma matéria completa da revista Isto É sobre o “comendador’ nunca foi publicada.  “A Polícia Federal suspeita que a reportagem foi produzida e depois engavetada porque, de alguma maneira, Arcanjo teria convencido a Editora Três, proprietária da IstoÉ, a não publicá-la. A Polícia Federal ainda investiga o episódio. O fax apresenta dois registros de envio. O primeiro deles é da presidência da Editora Três, às 13h23 de 21 de março de 2002. Logo acima, novo registro – às 15h15 do mesmo dia –,  dessa vez da Mídia Brasil, agência de publicidade de Carlos Rayel, marqueteiro político de Garotinho.” (Veja – Edição 1954).
PROCESSOS
O marqueteiro é réu em diversos processos no Tribunal de Justiça de São Paulo, em duas  ações de despejo, execução de título extrajudicial (Processo nº 0173978-23.1997.8.26.0002 (002.97.173978-9); e Ação Civel Pública, sob acusação de enriquecimento ilícito quando exerceu a função de Coordenador de Comunicação no governo de São Paulo.
Relativo ao processo de execução de titulo, os oficiais de justiça da capital paulista estão procurando em lugar errado. Há meses tentam encontrar Carlso Rayel para entregar-lhe carta precatória de citação,penhora e avaliação expedida em agosto de 2010.
A Ação Cível Pública (nº 0418394-12.1992.8.26.0053 (053.92.418394-9) com pedido de perdimento dos bens, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, multa civil e proibição de contratar com a Administração Pública ou receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios. Segundo autos do processo, o Ministério Público alega que ao assumir o cargo de Coordenador de Comunicação, Carlos Rayel declarou patrimônio “de apenas Cz$ 55.191,00 (cinqüenta e cinco mil, cento e noventa e um cruzados) e ao deixá-la o patrimônio era de R$ 45.409.589,57 (quarenta e cinco milhões, quatrocentos e nove mil, quinhentos e oitenta e nove reais e cinqüenta e sete centavos), impossível de ser formado com as fontes de renda declaradas, tudo a indicar a prática de ato de improbidade administrativa. Também pediu o seqüestro cautelar dos bens, além de ofícios requisitórios de informações”.

Esta ACP ainda não foi concluída, sendo a mais antiga sem sentença na 3ª Vara de Fazenda Pública do Foro Central da capital. O último andamento data de 09/12/2011.
Este é o homem de confiança do PMDB no Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso.






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