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Sexta - 17 de Fevereiro de 2012 às 07:26
Por: RODRIGO VARGAS

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PEDRO ALVES/DC
Secretários de Estado participam de audiência pública: “me deixem trabalhar”, disse Eder
Secretários de Estado participam de audiência pública: “me deixem trabalhar”, disse Eder
Na véspera do lançamento de uma obra estimada em R$ 1,2 bilhão, audiências públicas realizadas ontem em Cuiabá e Várzea Grande avançaram pouco além do que já se sabia em relação ao VLT (Veículo Leve sob Trilhos).

Serão ao todo 22,2 quilômetros de trilhos, em dois eixos. Um deles irá do Coxipó ao centro. Outro percorrerá o trecho entre o CPA e o aeroporto (em Várzea Grande).

Nos dois rumos, um pacote de 13 obras viárias (viadutos, pontes, trincheiras e passagens de nível) ajudará as composições do VLT a atender as 33 estações previstas.

As audiências foram convocadas pela Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo Fifa 2014) com o objetivo de apresentar detalhes do anteprojeto da obra, base do edital a ser publicado hoje.

As dúvidas em relação à execução do cronograma previsto (24 meses) e à viabilidade econômica do modal, porém, ficaram sem resposta.

Integrante da mesa de autoridades na audiência realizada pela manhã na UFMT, o prefeito Chico Galindo (PTB) questionou em discurso a possibilidade de um eventual subsídio à tarifa.

“Eu quero saber se terá subsídio ou não, pois a prefeitura não tem condições de arcar com essa despesa”, disse o prefeito.

O coordenador de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, disse ser “impossível” definir o valor de tarifa apenas com um anteprojeto.

“Quando chegar a fase de projeto e for concebida a rede final, com definição do número de ônibus e carros, aí sim vai ser possível falar em preço mais correto de tarifa”, disse.

Questionado pelo Diário, o secretário Eder Moraes disse que, com uma tarifa de R$ 3, seria possível arrecadar anualmente cerca de R$ 90 milhões. Mas admitiu que se tratava de um “cálculo empírico”.

“Para a manutenção do sistema, serão necessários R$ 65 milhões”, disse.

A licitação será aberta nos moldes do RDC (Regime Diferenciado de Contratações), modelo implantado pelo governo federal para acelerar as obras ligadas à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016.

Entre as alterações promovidas pelo modelo está a possibilidade de abrir licitação a partir de um “anteprojeto de engenharia”, antes da conclusão de projetos básico ou executivo.

Embora esteja por contrair empréstimos que somam R$ 1,26 bilhão, o governo diz que o valor final da obra só será conhecido após a licitação – outra possibilidade prevista no RDC.

Questionado sobre desconfiança da população em relação às obras da Copa, o secretário Eder Moraes atribuiu o sentimento à atuação de “pessoas que, nos bastidores, trabalham contra”, afirmou. “Eu só digo uma coisa: me deixem trabalhar”. (LEIA MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO NA PÁGINA B3)




Fonte: Do DC

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