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Politica MT
Quarta - 15 de Fevereiro de 2012 às 08:11

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O que era para ser a confirmação de um amplo entendimento para se lançar um nome único para concorrer pelos partidos nanicos em Várzea Grande acabou se tornando um saia justa principalmente para o PDT, que menos de três dias após ter se reunido com vários representantes partidários acabou se negando a assinar um manifesto público onde os partidos colocariam o interesse em escolher nome único e que representasse uma nova proposta para a segunda maior cidade de Mato Grosso, vizinha de Cuiabá.

Os partidos alinhados ao Movimento Unidos por Várzea Grande são o PSB, PT, PSDB, PMN, PTC, PHS e aguardam a chegada de outras siglas como o PDT, PPS e o PV, que por enquanto evitam em assinar o manifesto de adesão ao conjunto de partidos manuseados por seus dirigentes que, além de sonharem com candidaturas próprias, ainda trabalham por uma ajuda nos bastidores para o atual prefeito Sebastião Gonçalves (PSD), aliado de primeiro momento do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.

A celeuma de ontem foi criada pelo secretário geral do PDT de Várzea Grande, Fernando Mendonça, que foi um dos articuladores da campanha do senador Pedro Taques que, no último dia 10, esteve reunido com os partidos e garantiu a presença de sua sigla no entendimento que era para ter sido formalizado mas acabou sendo descartado.

Seguindo a mesma decisão do PDT veio o PPS de Radamés Alves que se negou a participar do acordo enquanto não houvesse por parte do presidente do partido, o deputado Percival Muniz, um aceite para a junção de esforços.

Segundo o presidente do PSB, Valtenir Pereira, que participou de parte do encontro, existe uma pré disposição das siglas em tentar construir um consenso e uma candidatura própria, que no entanto, esbarra em outros problemas. Valtenir evitou abordar o assunto, mas sabe-se que a presença de Jaqueline Guimarães no PHS, como pré-candidata, atrapalharia os planos do grupo, tudo por ser ela esposa do deputado Wallace Guimarães, pré-candidato pelo PMDB que é do lado oposto do movimento.

O deputado estadual inclusive estaria utilizando a esposa como artifício para pressionar seu partido a apoiar sua candidatura, sob pena de lançar a esposa por outra sigla. Do atual grupo partidário seriam candidatos pelo PT a professora Cida Cortês e o médico Alencar Farina. Pelo PSB, a professora Eunice Teodora. Já pelo PSDB, Glen Arruda e pelo PPS, Radamés Alves. O nome de Fernando Mendonça pelo PDT faz parte da especulação, mas não existe confirmação de sua disposição em entrar no mundo político, mesmo isto fazendo parte das estratégias do senador Pedro Taques.

Durante a reunião de ontem, Valtenir Pereira fez duras críticas ao PDT e ao PPS, pelos mesmos estarem se negando a assinar o manifesto, após a reunião do último dia 10 em que eles fizeram questão de declarar apoio ao grupo através das posições do senador Pedro Taques que agendou o encontro para a formalização da unidade.

Os presidentes dos partidos presentes acabaram se demonstrando surpresos e pediram um novo encontro para novos debates sobre uma candidatura única.




Fonte: Do GD

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