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Polícia Brasil
Segunda - 13 de Fevereiro de 2012 às 10:55
Por: Diogo Vargas

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É uma praga, diz delegado sobre a série de ataques com explosivos a caixas eletrônicos em Santa Catarina Caio Marcelo/Agencia RBS

Primeiro ataque a caixa eletrônico de Florianópolis foi registrado na madrugada deste domingo
(Foto: Caio Marcelo / Agencia RBS)



O poder de fogo e a audácia dos assaltantes de caixas eletrônicos que utilizam explosivos mais uma vez assustaram os catarinenses. No fim de semana, foram mais dois ataques, elevando o total para 49 desde 2011 em Santa Catarina.

Um deles aconteceu dentro de um supermercado em Florianópolis, configurando o primeiro ataque na Capital. O outro foi na pacata Rio dos Cedros, de 10,2 mil habitantes, no Vale do Itajaí, onde o carro de um taxista foi atingido com tiros de fuzil.

Em nenhum dos dois novos casos de explosão a caixas eletrônicos houve prisão. A onda desse tipo de crime atinge todas as regiões, cidades de porte grande, médio e pequeno – e agora também a Capital.

Constrangida com a força dos bandidos, a polícia afirma que os criminosos fazem parte de várias quadrilhas. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, concentra a investigação.

O delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse ontem que o trabalho policial para identificar e prender os criminosos já está bem intensificado e que está cobrando resultados. Aldo não acredita que o ataque no supermercado em Florianópolis tenha sido praticado pela mesma quadrilha que vem agindo no Vale e Litoral.

— É uma praga (os ataques com explosivos) — declarou o delegado geral.

O secretário de Segurança Pública, César Grubba, deve se reunir nesta segunda-feira com o delegado para saber como anda a investigação. O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis, tenente-coronel Araújo Gomes, disse que ondas de crimes só costumam ser interrompidas com investigação, mas lembrou que a ajuda da comunidade com denúncias também é importante.

Foi o que aconteceu em novembro de 2011, quando a PM apreendeu, a partir de informações, 74 quilos de dinamite em uma casa na Costeira, no Sul da Ilha.






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