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Nacional
Quinta - 12 de Janeiro de 2012 às 23:19

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A elevação do poder de compra da população com ganhos reais em diversas categorias profissionais, a melhoria na distribuição de renda por meio de programas de federais como o Bolsa Família, fizeram com que milhões de pessoas entrassem na classe média com um farto apetite para o consumo.

Essa mudança no estrato social chegou neste início de ano ao índice oficial de inflação do País, medido pelo IPCA. Pelo novo cálculo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), perdem peso cinco entre nove grupos que compõem o indicador, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) responsável pela elaboração do indicador.


Os segmentos de Habitação, Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Artigos de Residência ganham peso no cálculo da inflação, refletindo essa mudança nos hábitos da população e o aumento do poder aquisitivo. Já os Alimentação e Bebidas, Vestuário, Despesas Pessoais, Educação e Comunicação tiveram o peso reduzido.

Com essa nova forma de cálculo, caso ela já estivesse sendo aplicada em 2011, a inflação oficial do País teria sido menor: 6,1% pelo novo modelo, contra 6,5% registrados oficialmente pelo IBGE no ano passado.

A profunda mudança no comportamento dos consumidores brasileiros, fez com que o IBGE retirasse do do cálculo do IPCA produtos como a máquina de costura, o chuchu, o chope, o filme de máquina fotográfica e o flash descartável.

Esses itens foram substituídos por produtos como o salmão, a assinatura de TV a cabo e internet banda larga, que foram incorporados ao cotidiano de muitas pessoas após a melhoria do perfil social.

Perdas e ganhos

O grupo Alimentação e Bebidas perdeu espaço de 23,46% para 23,12%, embora se mantenha na liderança na participação da formação do IPCA. Dentro de Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio ganha um pouco de espaço, saindo de um peso de 15,08% para 15,15%.

Já alimentação fora do domicílio perde peso, saindo de um peso de 8,38% na formação da taxa do IPCA para 7,97%.

O segundo maior peso na formação do IPCA ficou com Transportes, que ganhou espaço no novo cálculo, saindo de uma participação de 18,69% para 20,54%. Ganharam peso no IPCA ainda os grupos Habitação, que passou de uma participação de 13,25% para 14,61%, Artigo de Residência, de 3,90% para 4,67%, e Saúde e Cuidados Pessoais, de 10,76% para 11,09%.

Perderam espaço no cálculo do IPCA Vestuário, que saiu de 6,94% para 6,66%, Despesas Pessoais, de 10,54% para 9,94%, Educação, de 7,21% para 4,37%, e Comunicação, de 5,25% para 4,96%





Fonte: Do IG

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