O dançarino Gualter Damasceno Rocha, de 22 anos, era um especialista do estilo “passinho”, uma das vertentes do funk carioca. Ele foi enterrado como indigente, depois de passar quase uma semana desaparecido.
O corpo foi reconhecido por fotos e teria hematomas na face.
"Ele nunca arrumou problemas", diz irmão
“No IML, disseram que o processo sobre a morte do meu irmão já estava em outro departamento, que só abre de segunda a sexta-feira”, contou o irmão de Gualter. “No único documento que vi, diz que o corpo veio de um hospital localizado em Bonsucesso”, acrescentou. “A gente não sabe nem o que fazer. Minha mãe mora em Minas Gerais, e está vindo para o Rio. Queremos saber o motivo da morte e porque o corpo foi enterrado como indigente”, afirmou o irmão de Gualter.
Segundo ele, há boatos sobre a morte do irmão. “Tinha uma mensagem no Facebook dizendo que a ambulância pegou ele dentro da Mandela. Mas eu acho difícil ambulância entrar em baile de favela”, contou. “Outro boato que está rolando é que ele poderia ter se envolvido com alguma mulher de bandido, mas esse fato não foi confirmado”, acrescentou.
Segundo o irmão de Gualter, com o sucesso como dançarino de “passinho”, o jovem teve reconhecimento nos bailes, e não tinha nenhum desafeto. “O Gualter sempre foi de frequentar bailes, ficar até as 9h e vir pra casa. Nunca teve problemas, nunca brigou. Depois que apareceu na mídia, ficou conhecido. Ele era querido”, concluiu o irmão.
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