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Politica MT
Sábado - 07 de Janeiro de 2012 às 10:46
Por: Romilson Dourado

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O Democratas, que se esfacelou e busca recomposição, conta com um trunfo para as eleições municipais em Cuiabá. Trata-se do casal Iraci e Roberto França. Eles aderiram ao partido na véspera do prazo-limite de um ano antes do pleito para quem deseja passar pelo teste das urnas. Um dos mais animados com a possibilidade de, pela primeira vez o partido disputar o Palácio Alencastro, é o senador Jayme Campos. Aliás, os democratas estão "atirando" para todos os lados. Na pior das hipóteses, têm condições de emplacar nome a vice de alguma chapa.

Como foi criado em 2008, o DEM (ex-PFL) vê agora a chance de conquistar espaço. A estratégia é ter França como cabeça de chapa ou, numa composição com outros virtuais candidatos, como Dorileo Leal (PMDB), Chico Galindo (PTB) e Guilherme Maluf (PSDB), emplacar Iraci de vice. Considerando o histórico desde a época do PFL, o grupo nunca comandou Cuiabá. Chegou a arriscar com Emanuel Pinheiro (hoje no PR), nos anos 1990, mas foi uma decepção nas urnas.

Agora no DEM, após passar pelo PMDB, PTB, PSDB e PPS, França se mostra empolgado. Ele foi prefeito por 8 anos. Antes, exerceu três mandatos de deputado estadual e um de federal. No ano passado, foi diretor da extinta Agecopa (hoje Secopa). Embora tenha deixado a prefeitura sob desgaste, especialmente por causa do atraso na folha dos servidores, o ex-prefeito conseguiu recuperar parte da popularidade. Usou como estratégia, para isso, o programa televisivo Resumo do Dia, que apresenta de segunda a sábado na TV Rondon (afiliada do SBT).

Com seu estilo populista, França transformou o programa em palanque eletrônico. Faz críticas, elogios, manda recado e voltou a cair nas graças do cuiabano. Ademais, muitos chegam a dizer que estão com saudades da gestão França e elencam, entre os feitos, centenas de obras realizadas entre 1997 e 2004, época em que o hoje democratas comandou o Alencastro. Iraci, por sua vez, cuidou da área social da Capital nos dois mandatos do marido e foi vice-governadora por 4 anos de Blairo Maggi.

Opções

Se por uma lado Jayme reforça a tese de candidatura própria para dar mais visibilidade a um partido que hoje não ocupa uma das 19 cadeiras na Câmara Municipal, por outro se mostra simpático a uma aliança com o peemedebista Dorileo, de quem é amigo desde os anos 1990, quando foi governador. Para encarar candidatura a prefeito, o DEM precisa atrair mais partidos. E quais seriam essas legendas, levando em consideração que está concorrendo com partidos que detêm poder da máquina, como o PTB de Galindo e o PMDB do governador Silval Barbosa e, de quebra, ainda têm no páreo o empresário Mauro Mendes, do PSB, e o deputado Maluf, do PSDB?

Se Jayme está dividido entre lançar França a prefeito ou compor com o PMDB, há outros democratas que desejam aliança com Galindo ou até com Maluf. As articulações começaram e vão se intensificar à medida que as convenções de junho se aproximam.





Fonte: RDNEWS

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